Capítulo 2 – O autor deplora a desgraça de Jerusalém.

Cidade infeliz, que sofreste de semelhante, depois que os romanos, en­trando pela brecha, reduziram-te a cinzas, para purificar com o fogo, tantas abo-minações e crimes que atraíram sobre ti os raios da vingança de Deus? Poderias continuar a ser o lugar adorável, onde ele tinha estabelecido sua morada e ficar impune, depois de ter pela mais sangrenta e cruel guerra civil, como nunca se viu, feito de seu Templo, o sepulcro de teus concidadãos? Não desesperes, po­rém, em acalmar sua cólera, contanto que teu arrependimento iguale a enormi­dade de tuas ofensas. Mas devo conter meus sentimentos, pois que a lei da história em vez de me permitir deter-me para chorar minhas desgraças, obriga-me a apresentar a seqüência dos tristes efeitos de nossas funestas divisões.

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