Capítulo 27 – O Templo foi incendiado no mesmo mês e no mesmo dia em que Nabucodonosor, rei da Babilônia, o tinha outrora feito incendiar.

Embora não se possa saber, sem pesar, da destruição do edifício mais esplêndido que jamais existiu em todo o mundo, quer pela sua estrutura, sua magnificência e suas riquezas, quer pela sua santidade, que era como o cúmulo de sua glória, há, entretanto, motivo de nos consolarmos, se considerarmos a necessidade inevitável do fim, que depois de um certo número de anos sobre-vém à vida de todos os animais; assim, não há nada sob o sol cuja duração seja perpétua.* Não poderíamos, porém, não nos admirarmos bastante, de que a destruição desse incomparavel Templo, tenha acontecido no mesmo mês e no mesmo dia em que os babilônios outrora o haviam também incendiado. Esse segundo incêndio aconteceu no segundo ano do reinado de Vespasiano, mil cento e trinta anos, sete meses e quinze dias depois que o rei Salomão o havia construído pela primeira vez; seiscentos e trinta e nove anos, quarenta e cinco dias depois que Ageu o tinha feito restaurar, no segundo ano do reinado de Ciro.

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* Foi Zorobabel quem o mandou reconstruir, no tempo do profeta Ageu. Veja em Antigüidades Judaicas, Parte I, nº 442.

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