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Prefácio de Josefo

Tendo me determinado escrever, para mostrar que a razão, acom panhada pela virtude e pela piedade, domina as paixões, peço a atenção de todos os que lerem o que se segue. O assunto o merece, pois nos é muito importante sabermos que a razão nos fornece armas para ven­cer, pela temperança, a gula e a… ler mais »

Capítulo 6 – Resposta ao que Lisímaco, Apolônio Molom e alguns outros disseram contra Moisés. Josefo mostra como esse admirável legislador sobrepujou a todos os outros e que nenhuma outra lei jamais foi tão santa nem tão religiosamente observada como as que ele nos deu.

Mas, como Lisímaco, Apolônio Molom e alguns outros por ignorância e por malícia quiseram fazer crer que Moisés, nosso legislador, era um sedutor e um mago e que as leis que ele nos legou só têm maldade e perigo, julgo-me obri­gado a provar e a mostrar qual o nosso proceder em geral e nossa maneira… ler mais »

Capítulo 3 – Os que escreveram sobre a guerra dos judeus contra os romanos não tinham nenhum conhecimento dela, por si mesmos, e nada se pode acrescentar ao que Josefo escreveu sobre esse mesmo assunto, nem ao seu cuidado de nada referir contra a verdade.

Quanto a esta última guerra, que nos foi tão funesta, não é estranho que alguns, tendo-a escrito ante à relação de certas coisas, que lhes foram reveladas, sem ter jamais visto os lugares onde ela se travou, nem mesmo deles se aproxi­maram, tiveram, entretanto, a ousadia de querer passar por historiadores? Não se pode dizer… ler mais »

Capítulo 38 – Os romanos expulsam os revoltosos da cidade baixa e a incendeiam. Josefo faz ainda tudo o que pode para trazê-los ao dever, mas inutilmente; eles continuam com atos de horrível crueldade.

No dia seguinte, os romanos expulsaram os revoltosos da cidade baixa e a incendiaram toda até a fonte de Siloé. Sentiam prazer em ver aquele fogo, mas nada tinham para saquear, porque os revoltosos haviam levado tudo e transpor­tado para a cidade alta. Estavam tão longe de se arrepender de tantos males que haviam causado,… ler mais »

Capítulo 9 – Várias pessoas da nobreza, comovidas pelas palavras de Josefo, fogem de Jerusalém e vão refugiar-se em Tito que os recebe mui favoravelmente.

Tão poderosas razões não ficaram, porém, sem efeito. Persuadiram a vári­as pessoas da nobreza, mas o temor dos corpos de guarda dos revoltosos impediu que uma parte deles pudesse fugir, embora não pudessem duvidar de sua ruína e a da cidade. Os outros encontraram um meio de fugir para junto dos romanos, dentre os quais… ler mais »

Capítulo 8 – Tito manda destruir os alicerces da fortaleza Antônia e josefo fala ainda, por sua ordem, afoão e aos seus procurando incitá-los a pedir a paz, mas inutilmente. Outros deixam-se persuadir por suas palavras.

Tito mandou destruir os alicerces da fortaleza Antônia, para dar uma entrada fácil a todo seu exército e tendo sabido, a dezessete de julho, que o povo estava muito aflito por não ter podido celebrar a festa que tem o nome de Endelechisma, isto é, quebramento das mesas, ordenou a Josefo que dissesse uma segunda… ler mais »

Capítulo 35 – Josefo exorta o povo a permanecer fiel aos romanos e é ferido por uma pedra. Diversos efeitos que produz em ferusalém a persuasão de que ele tinha morrido e o que aconteceu, em seguida, quando se soube que essa notícia era falsa.

Como Josefo não deixava de exortar os judeus a evitar a própria ruína, entregando uma praça que já não lhes era possível defender, um dia, quando para esse fim dava volta em torno da cidade, foi ferido na cabeça por uma pedrada, que o fez cair e perder os sentidos. Os judeus acorreram imediatamente para… ler mais »

Capítulo 33 – Simão, ante uma acusação falsa, manda matar o sumo sacerdote Matias, o qual fora causa de que ele fosse recebido em ferusalém. Horrível crueldade que ele acrescenta a tão grande desumanidade. Manda ainda matar a dezessete outras pessoas da nobreza e põe na prisão a mãe de Josefo, autor dessa história.

Simão, depois de ter torturado desapiedadamente o sumo sacerdote Matias, ao qual devia o favor de ter sido recebido na cidade, mandou matá-lo. Matias era filho de Boeto e era o sacerdote que mais afeição tinha ao povo e que por ele era o mais amado. Assim, vendo com que crueldade João o tratava, ele… ler mais »

Capítulo 26 – Palavras de Josefo aos judeus cercados em Jerusalém para exortá-los a se entregar. Os facciosos não se deixam convencer; mas o povo ficou tão impressionado que vários fugiram para os romanos. João e Simão colocam guardas nas portas para impedir que outros os pudessem seguir.

Depois desta ordem, Josefo escolheu um lugar apropriado, bem alto, fora do alcance dos dardos, de onde os judeus pudessem ouvi-lo. Exortou-os, então, a ter compaixão de si mesmos, do povo, do Templo e de sua pátria. Disse-lhes que era estranho que eles fossem mais obstinados consigo mesmos do que os estran­geiros; que os romanos,… ler mais »

Capítulo 25 – Tito, para assustar os judeus, manda desfilar na sua presença todo o exército. Organiza depois dois ataques contra o terceiro muro e manda ao mesmo tempo Josefo, autor dessa história, exortar os rebeldes a pedir-lhe a paz.

Tito resolveu então atacar o terceiro muro. Mas como julgava não ter necessidade para isso de muito tempo quis dar a oportunidade aos rebeldes de voltarem à obediência, na persuasão de que a destruição do segundo muro faria muita impressão no seu ânimo; pois a carestia também era tão grande, que eles não podiam, com… ler mais »

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