alexandria

Capítulo 17 – Caio, comovido com a carta de Agripa, ordena a Petrônio que nada modifique no Templo de Jerusalém. Mas logo se arrepende de lhes ter concedido tal favor e manda fazer outra estátua em Roma para mandá-la secretamente a Jerusalém, quando fosse para Alexandria, onde queria fazer-se reconhecer como Deus. Injustiça e crueldade desse príncipe.

Depois que o rei Agripa mandou esta carta a Caio, ficou esperando a resposta, muito aflito e inquieto, julgando muito bem que não se tratava somente da conservação ou da ruína da Judéia, mas da de toda a nação dos judeus espalhada por toda a terra. A carta incitou no espírito de Caio diversos sentimentos…. ler mais »

Capítulo 11 – Os judeus de Alexandria mandam a Caio uma embaixada para falar-lhe de seus sofrimentos; Fílon era o chefe dessa embaixada. Caio recebe-o de maneira que parecia muito favorável. Mas Fílon julgou bem que não podia confiar nele.

Depois de termos feito todo o possível para tornarmos Helicom favorável a nós, vendo que trabalhávamos inutilmente, porque ele era tão insolente e tão cheio de si que ninguém ousava aproximar-se dele, não sabendo além disso se ele tinha algum ódio pessoal e particular contra nós, que o levasse a irritar o imperador para nos… ler mais »

Capítulo 10 – Caio, estando já tão enraivecido contra os judeus de Alexandria, encontra um egípcio chamado Helicom, que tinha sido escravo, e se encontrava então em invejável posição junto dele, e irrita-o por meio de calúnias.

Caio chegou então ao máximo da vaidade e da loucura, dizendo não somente que ele era deus, mas acreditava-o e não encontrou povo algum, nem entre os gregos nem mesmo entre os bárbaros, mais próprios, que o de Alexandria, para satisfazer ao seu desejo, nessa idéia extravagante. Nenhum outro povo é mais falso do que… ler mais »

Capítulo 9 – Os antigos habitantes de Alexandria servem-se da oportunidade do furor de Caio contra os judeus para lhes fazer todos os ultrajes, todas as insolências e todas as ações de crueldade imagináveis. Destróem a maior parte dos seus oratórios e lá colocam as estátuas do príncipe, embora jamais se tivesse feito algo de semelhante sob Augusto nem sob Tibério. Louvor e elogio de Augusto.

Quando o ódio desse imperador contra os judeus chegou ao conhecimento dos habitantes de Alexandria, que já há muitos anos também os odiavam, eles julgaram não poder encontrar uma ocasião mais favorável de fazê-los explodir. Assim, como se tivessem recebido ordem desse príncipe, ou como tendo sido atacados pelos judeus, o direito da guerra os… ler mais »

Capítulo 3 – Resposta ao que Ápio quer insinuar de que a diversidade de religião foi causa das sedições acontecidas em Alexandria; censura ele os judeus por não terem, como os outros povos, estátuas e figuras dos seus imperadores.

Apio quer também fazer crer que essa diversidade de religião entre nós e os antigos habitantes de Alexandria tenha sido a causa das rebeliões que lá se suce­deram. Mas se isso fosse verdade, teriam acontecido também outras semelhan­tes em todos os outros lugares onde os judeus estão estabelecidos, pois que todos estão de acordo em… ler mais »

Capítulo 2 – Resposta ao que Ápio diz em desabono dos judeus com relação à cidade de Alexandria, como também ao que ele diz, fazendo crer que de lá é originário e ao que ele afirma para justificar a rainha Cleópatra.

Vejamos agora os erros insuportáveis que os de Alexandria atribuem aos judeus. “Quando — diz Ápio — os judeus vieram da Síria, eles se estabeleceram ao longo da orla marítima num lugar sem portos e batido pelas ondas.” Não faz ele, falando desse modo, uma grave injustiça a essa cidade, que ele falsamente diz ser… ler mais »

Capítulo 36 – Os judeus que moravam em Alexandria, vendo que os sicários cada vez mais consolidavam a sua posição na revolta, entregam aos romanos os que se haviam refugiado naquele país, para evitar que eles fossem causa de sua ruína. Incrível constância com que os dessa seita sofrem os maiores tormentos. Fecha-se por ordem de Vespasiano o templo construído por Onias no Egito, e não se permite mais aos judeus lá ir adorar a Deus.

Depois da queda de Massada, Silva deixou uma guarnição e retirou-se para Cesaréia porque não havia mais inimigos em todo o país. Mas os judeus que moravam na Judéia não foram os únicos oprimidos por sua ruína; os que estavam espalhados pelas províncias afastadas ressentiram-se também de todos os seus efeitos, e vários dos que… ler mais »

Capítulo 42 – Vespasiano organiza tudo em Alexandria, e prepara-se para, durante a primavera, vir à Itália e manda Tito à judéia para tomar e destruir Jerusalém.

Vespasiano chegou a Alexandria e soube de todas as notícias de que acabo de falar. E embora essa cidade seja, depois de Roma, a maior do mundo, era então pequena para receber os embaixadores que vinham de todas as partes da terra, manifestar-lhe regozijo pela sua elevação ao trono do império. Vendo então seu poder… ler mais »

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