Seja sincero: quem não gosta de uma controvérsia de vez em quando? Parece que o ser humano tem um gosto natural para debates. É comum vermos pessoas defendendo até o fim as próprias opiniões sobre política, futebol, artes, filmes, música e… religião. É, religião!
Foi com grande alegria que finalizamos a série “Controvérsia”, a qual cremos que possui uma mensagem de grande importância para todo cristão que clama “voltemos ao evangelho”! No impeto do protesto podemos nos esquecer de que nossa súplica também deve ser transformada e moldada por aquilo que Cristo fez por nós. Sendo assim, dedicamos este e-book, com textos de John Newton, Keith Mathison, Robert Rothwell, Burk Parsons e Sinclair Ferguson, a todos os leitores que desejam ardentemente um retorno ao evangelho.
Prefácio do livro:
Seja sincero: quem não gosta de uma controvérsia de vez em quando? Parece que o ser humano tem um gosto natural para debates. É comum vermos pessoas defendendo até o fim as próprias opiniões sobre política, futebol, artes, filmes, música e… religião. É, religião! Parece que nenhum assunto é tão debatido quando o divino – e isso não apenas no apoteótico debate entre ateus e teístas ou entre cristãos e muçulmanos, mas entre cristãos e cristãos. Pois é.
Desde os primórdios da Cristandade, houve aqueles que eram conhecidos como “polemistas”, homens que se dedicavam a combater os ensinos heréticos que surgiam dentro da igreja. Concílios e mais concílios foram realizados para solucionar controvérsias, tais como a Trindade, a natureza de Cristo, Maria como mãe de Deus, a divindade de Jesus, o uso de imagens no culto, etc. Temos os duelos históricos entre Agostinho e Pelágio, Lutero e Erasmo, Calvino e Servetus. A Reforma Protestante começou por causa de uma controvérsia por conta da justificação pela fé somente.
Hoje em dia, na era da internet, o número de guerreiros virtuais é incalculável. Desde as comunidades do Orkut às páginas do Facebook, passando pelos vídeos do Youtube, debates, polêmicas e controvérsias são frequentes e inevitáveis. Não importa se você tenta fugir da discussão; em algum momento, o circo vai pegar fogo e o quebra-pau teológico vai alcançar você. É só uma questão de tempo.
Sendo assim, precisamos todos estar preparados para momentos como estes. Como debater corretamente? Que tom usar? Como se
relacionar com o público que vê a discussão? São essas as questões que esse livreto pretende responder, e o faz magistralmente.
Que Deus o abençoe com esta leitura, assim como abençoou a minha e me deu boas lições sobre como me comportar de modo cristão nos momentos em que quero acertar meu adversário teológico com o Catecismo, o Maior, literalmente.
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