Vive nas florestas da Europa e Ásia um animalzinho chamado ARMINHO. Todos o conhecem por causa do seu pelo mais alvo que a neve, e como uma das coisas mais formosas que se expõem nos mercados de peles do mundo. Em alguns países, os trajes dos juízes são adornados com arminho, como emblema de pureza e de honra. Tem este animalzinho um orgulho muito peculiar pelo seu “traje” branco. Protege-o contra tudo o que pode manchá-lo.
Dizem que os caçadores conseguem, com isto, uma cruel vantagem. Não colocam uma armadilha para caçá-lo desprevenido, mas cobrem a entrada de seu lar, um buraco nas rochas ou uma árvore caída, com barro e sujeiras. Atemorizado, o bichinho procura se refugiar na sua vivenda, seu único lugar seguro, porém encontra a entrada manchada, e como não admite sujar seu pelo branco, ao invés de penetrar num lugar sujo, prefere enfrentar a fúria dos cães de caça, e assim, manter sua pureza, pagando com a vida. É preferível para ele ser manchado com sangue do que com imundícies.
Pequeno animalzinho das florestas, que tremenda lição nos ensinas! A pureza vale mais do que a vida… Se os juízes que usam arminho e as mulheres que adornam suas roupas com aquela pura e branca pele soubessem da sua história, não sentiriam que a piedade toca seus corações e não imitariam amar a pureza igual a ele? Seu exemplo nos condena a todos, já que não temos sido tão cuidadosos como ele para manter limpo aquilo que de mais precioso Deus nos deu. Arminho, Deus te deu apenas uma pele branca e tu dás a vida para mantê-la assim. Ele nos deu uma alma imortal e um coração purificado, e nós deixamos que tantas coisas vis os manchem, ao invés de nos mantermos puros para o Senhor.
Assim, amados irmãos e irmãs, tomemos como exemplo esse pequeno bichinho das florestas, e através do jejum e do “orai sem cessar”, busquemos incansavelmente a santificação, pois esta é a vontade de Deus e sem a qual ninguém verá o Senhor (1 Tessalonicenses 4:3 – Hebreus 12:14).
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