E a primeira coisa que precisamos considerar é que o nosso Deus ele se move. Não é um Deus estático, não é um Deus parado, ele é o Deus vivo e Deus sempre está se movendo. E não apenas ele se movendo, mas também nos levando, levando a igreja a se movimentar.
Transcrição realizada com ajuda de inteligência artificial
A Parábola do Filho Pródigo e Outras
Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir. Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: “Esse recebe pecadores e come com eles”. Então Jesus lhes contou esta parábola: “Qual de vocês é o homem que, possuindo 100 ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as 99 e vai em busca da que se perdeu até encontrá-la? E quando a encontra, põe-nas sobre os ombros, cheio de alegria. E indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: “Alegrem-se comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.” Digo a vocês que assim haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por 99 justos que não necessitam de arrependimento.
Ou qual é a mulher que tendo 10 dracmas, se perder uma delas, não acende a lamparina, varre a casa e a procura com muito empenho até encontrá-la? E quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: “Alegrem-se comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.” Eu afirmo a vocês que a mesma alegria existe diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. Jesus continuou: “Certo homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao Pai: “Pai, quero que o Senhor me dê a parte dos bens que me cabe.” E o Pai repartiu os bens entre eles.
Passados não muitos dias, o filho mais moço, juntando tudo que era seu, partiu para uma terra distante e lá desperdiçou todos os seus bens, vivendo de forma desenfreada. Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome e ele começou a passar necessidade. Então, foi pedir trabalho a um dos cidadãos daquela terra e este o mandou para os seus campos a fim de cuidar dos porcos. Ali ele desejava alimentar-se das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. Então, caindo em si, disse: “Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura e eu aqui estou morrendo de fome? Vou me arrumar, voltar para o meu pai e lhe dizer: Pai, pequei contra Deus e diante do Senhor. Já não sou digno de ser chamado de seu filho. Trata-me como um dos teus trabalhadores.”
E arrumando-se, foi para o seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou e compadecido dele correndo, o abraçou e beijou. E o filho lhe disse: “Pai, pequei contra Deus e diante do Senhor. Já não sou digno de ser chamado de seu filho.” O Pai, porém, disse aos seus servos: “Tragam depressa a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos pés. Tragam e matem o bezerro gordo. Vamos comer e festejar, porque esse meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a festejar.
Ora, o filho mais velho estava no campo. Quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos empregados e perguntou o que era aquilo. E ele informou: “O seu irmão voltou e por tê-lo recuperado com saúde, o seu pai mandou matar o bezerro gordo. O filho mais velho se indignou e não queria entrar. Saindo, porém, o pai procurava convencê-lo a entrar. Mas ele respondeu a seu pai: “Faz tantos anos que sirvo o Senhor e nunca transgredi um mandamento seu, mas o Senhor nunca me deu um cabrito sequer para fazer uma festa com os meus amigos.” Mas quando veio esse seu filho que sumiu com os bens do Senhor, gastando tudo com prostitutas, o Senhor mandou matar o bezerro gordo para ele. Então o Pai respondeu: “Meu filho, você está sempre comigo? Tudo que eu tenho é seu. Mas era preciso festejar e alegrar-se, porque este seu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. Amém.
O Propósito de Deus em Meio à Incerteza
Obrigado, Espírito Santo, por tua palavra. Obrigado por tua presença, Senhor. Obrigado porque tu és o responsável para nos conceder sabedoria e revelação no pleno conhecimento de Deus. Estamos com os nossos corações abertos na certeza de que o Senhor nos assiste nas nossas fraquezas, limitações e nos supre com tudo o que procede do coração do Pai. Obrigado por esta noite, Senhor. Te agradecemos em nome de Jesus e para a glória do Senhor Jesus. Amém.
Meus irmãos, em 2020, em meio à pandemia, o Senhor falou algumas coisas aos nossos corações. À distância, trancafiados, enclausurados, nós mantínhamos contato com os irmãos. Alguns irmãos de algumas cidades que temos aliança e cooperamos com eles. E Deus foi nos falando progressivamente, não terminou ainda. Teria outros assuntos que me deixaria um pouquinho mais confortável até para compartilhar com os irmãos, mas eu senti de repartir com vocês a respeito dos movimentos espirituais, que foi o que o Senhor colocou no nosso coração naquele ano tão especial, um ano completamente diferente de tudo o que eu já tinha vivido, das experiências da apreensão, como Jojó nos profetizou nessa noite, do medo, das incertezas e de tantas outras coisas, mas onde o Senhor se levantou com tanta graça para trazer consolo e para deixar bem claro para os nossos corações que verdadeiramente ele reina sobre absolutamente todas as coisas.
Deus de Movimento
Então, esse é o texto, Evangelho de Lucas, capítulo 15, quando Jesus compartilha, ensina, traz, revela essa parábola por conta da crítica dos religiosos da sua época, que recebia pecadores, comia com eles, né? Aí Jesus trouxe todo esse ensino tão precioso nessa parábola tão especial para nós. E a primeira coisa que precisamos considerar é que o nosso Deus ele se move. Não é um Deus estático, não é um Deus parado, ele é o Deus vivo e Deus sempre está se movendo. E não apenas ele se movendo, mas também nos levando, levando a igreja a se movimentar. Quantos podem dizer amém? Amém.
Nosso Deus é um Deus de movimento. Na nossa catequese nós temos passagens como Evangelho de Mateus, capítulo 9, 35, Atos 10, 38, que fala um pouquinho da vida de nosso Senhor Jesus Cristo, da intensidade da vida de Jesus, do ministério do Senhor Jesus, que percorria todas as cidades, povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, curando toda sorte de enfermidades, moléstias entre o povo e ungido por Deus, o Pai, com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte fazendo bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele. Interessante que no capítulo 9 de Atos dos Apóstolos, no verso 32, fala de Pedro fazendo a mesma coisa, exatamente igual o Senhor Jesus, passando Pedro por toda parte, foi também visitar os santos que moravam em Lida. Esse texto nos faz lembrar de Mateus 9:35. Aí está o discipulão do Senhor Jesus também, no poder do Espírito Santo se movendo.
E não dá para esquecer do episódio do capítulo oito, né, quando toda a igreja, exceto os apóstolos, foram dispersos por toda parte e tiveram que se mover. E naquele movimento poderoso, tantas coisas incríveis aconteceram, porque Deus estava reinando. Não foi o Saulo, não foi a perseguição, não foi o reflexo da morte de Estevão, mas o propósito de Deus, do Deus que se move e do Deus que sempre vai nos levar a nos mover como seu corpo e como sua igreja.
Sete Movimentos Espirituais
E esse contexto aí de Lucas, capítulo 15, pelo menos para mim, tá? Eu vou repartir aquilo que veio para mim pessoalmente, né? Nesse contexto de Lucas 15, nós vivemos sete movimentos espirituais. Aí eu quero compartilhar isso com os irmãos.
1. Movimento de Concentração
Primeiro deles é um movimento que eu tenho chamado de concentração. Porque o capítulo nos fala de um homem que possui 100 ovelhas, uma mulher que possui 10 dracmas, um pai que tem dois filhos. E obviamente essas 100 ovelhas estão concentradas ou reunidas num aprisco num determinado lugar. E obviamente essa concentração de ovelhas no lugar, essas dracmas e também esses filhos demanda um movimento, algo precisa acontecer nesse contexto de concentração das ovelhas, das dracmas e dos filhos.
2. Movimento de Cooperação
E movimento de cooperação. O contexto, o capítulo inteiro, né, enche os nossos olhos nessa perspectiva da necessidade de uma cooperação para que essa concentração de fato seja bem-sucedida e todos os demais movimentos que nós compartilhamos aqui vamos ainda abordar junto com os irmãos. Cooperação é uma das palavras que nós mais ouvimos. De Deus, nós somos cooperadores, né, irmãos? E cooperamos também uns com os outros, né? Então, a cooperação é um movimento. Não tem como cooperar de uma forma estática, na inércia, né? Algo precisa acontecer, nos mover. Deus nos move para cooperarmos.
3. Movimento de Manutenção ou Preservação
Terceiro, movimento de manutenção. Eu creio que é um dos sonhos dos pastores, da liderança, dos líderes, dos discipuladores, manter, preservar o que o próprio Deus tem gerado através de nós mesmos, né? Nos vermos livres dessa sombra, dessa ameaça, desses riscos que volta e meia, né, comprometem essa manutenção ou essa preservação. E às vezes até nos assustamos, pois a vontade do nosso Deus é que ninguém se perca, é que seja mantido aquilo que ele mesmo tem gerado, que ele tem construído, que ele tem realizado sua obra.
4. Movimento de Expansão
Expansão. Imagino eu que esse homem não começou com as 100 ovelhas, a mulher com as 10 dracmas e o pai certamente com seus dois filhos, né? Começa com uma ovelhinha, uma vez um casalzinho de ovelhas, né? E aí a coisa vai se multiplicando. Há um movimento de expansão que vai progredindo, vai tomando novas proporções. É assim, não importa talvez o ritmo, não estamos preocupados com a pressa, mas que se expanda, se expanda. É normal. Deus trabalha desta forma, né? Talvez começa com uma sementinha, mas depois ela vai progredindo, ela vai se expandindo. Então, está aí as ovelhas, as dracmas, os filhos, né? E obviamente você vê uma expansão que vem como resultado de um movimento. Nada se expande sem que um movimento aconteça. Amém, queridos.
5. Movimento de Reconciliação
Quinto, reconciliação é muito forte, né, na terceira parte dessa parábola, quando o pai está tentando reconciliar o filho mais velho com o mais moço, né? Reconciliação. E reconciliação também vem de um movimento. Ano passado compartilhamos com vocês sobre solucionar conflitos, a unidade mais voltada para a igreja numa localidade onde nas mutualidades que temos nas escrituras está a capacidade que o Espírito Santo nos dá de admoestarmos uns aos outros, exortarmos uns aos outros, né? Perdoarmos uns aos outros, arguirmos, né, uns aos outros entre nós e o nosso irmão. Mas tudo isso demanda de fato um movimento, movimento de reconciliação. Eita! E esse movimento eu imagino que, né, vai soprando e mexendo com tudo.
6. Movimento de Recuperação
Também um movimento de recuperação, todo capítulo do verso 1 até o 32. Essa é a grande ênfase, né? Recuperar o que se perdeu, o que foi perdido, resgatar, né? E é movimento. O homem saiu, a mulher se mobilizou, papai se moveu para recuperar o que se havia perdido.
7. Movimento de Celebração ou Proclamação
E o sétimo movimento de celebração, que está ali linkado com a proclamação, onde pelo resultado da recuperação chama os vizinhos, compartilha com amigos, com vizinhos, a alegria de ter recuperado. E é impressionante que essa celebração que acontece na terra e é compartilhada inclusive pelos no céu diante dos anjos do Senhor, Jesus fala claramente sobre isso. Ela já serve obviamente como uma proclamação e a gente vai falar um pouquinho mais sobre isso nas considerações. Então, esses são sete movimentos, pelo menos, que a gente consegue ver nesse capítulo maravilhoso.
Considerações Finais
Base no Pai, Filho e Espírito Santo
Algumas considerações que queremos fazer, a primeira delas é que todo movimento no contexto, ele tem sua base no Pai, no Filho e no Espírito Santo. É um movimento humano, não é um movimento que parte de homens, de pessoas. Esse homem que sai dondo, que possui as 100 ovelhas, nós sabemos quem é o bom pastor. Aleluia! Essa luz que é acesa, essa lamparina que entra em ação, esse zelo para varrer a casa que gera essa perseverança, essa busca até encontrar a dracma. Certamente é o Espírito Santo de Deus, esse pai incrível, como ele está em destaque nesse capítulo. É maravilhoso. É o nosso Deus. O nosso Deus é o nosso pai.
Todo movimento. E são movimentos incríveis. Você lê, fica no misto de o Espírito Santo vai aos poucos gerando essa fé nos nossos corações. E às vezes a gente tende até entrar numa certa crise, mas não fica em crise. Revista-se de fé nesta noite, em primeiro lugar, antes de qualquer coisa, compreendendo que todo esse contexto aqui nos fala de movimentos que estão baseados na pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo do nosso Deus. Amém, queridos. Porque dele, por meio dele e para ele são absolutamente todas as coisas. Os movimentos não poderiam ficar de fora. Tudo é dele, tudo é por meio dele e todas as coisas são para ele. Cada movimento deve ser resultado de uma conexão também perfeita entre o céu e a terra.
Conexão entre Céu e Terra
Deus trabalha também nessa parceria, nesta cooperação, aceita a nossa cooperação. E essa conexão entre os céus e a terra, quando o próprio Jesus nos fala no Evangelho de Mateus, capítulo 18, sobre ligarmos coisas na terra para que sejam ligadas no céu, dois sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que pedirem para que seja feita diante do Pai. E como que essa, não digo expectativa, porque tudo vem do Senhor, mas essa interação e essa participação dos céus, no resultado, quando um pecador se arrepende a ponto de ser provocada uma festa e um júbilo no céu, né? Isso é uma coisa que nos fala dessa conexão. Estava lembrando hoje à tarde, meditando sobre isso, que Jesus, ao ser batizado por João do Jordão, diz que após ter sido batizado, ele começou a orar e estando ele a orar, o céu se abriu.
Deus tem falado muito comigo sobre isso, sobre essa conexão, porque essa parte fala que nós aqui sobre a terra, meus amados irmãos, estamos conectados ou devemos ou deveríamos estar nessa santa e perfeita conexão com os céus, porque tudo procede do nosso Deus. Mas não podemos nos esquecer que nós somos a família do Pai, o corpo do Filho e o edifício do Espírito Santo, as pedras que compõem, que formam a casa do Espírito Santo. Amém, meus irmãos. Louvado seja o nome do Senhor.
Movimento Onde Há Vida
A segunda consideração que quero fazer, só existe movimento onde a vida está presente, quando a morte não tem movimento, mas quando tem vida, existe movimento. E a vida é o Espírito Santo, é o Espírito de Deus, a vida do próprio Deus, a vida do Cristo ressurreto que se move em nós, se move entre nós, se move através de nós. Quando a vida está presente e flui, ela se manifesta. E ela se move. O Espírito Santo comunica a vida, revela o propósito e ele garante a saúde. É o que vemos nesse contexto, quando nós vemos esse pai maravilhoso, incrível, nos lembramos do propósito eterno do nosso Deus e ninguém tem essa compreensão por apelo intelectual, pela força do intelecto, da razão. Isso vem como sabedoria e revelação do Espírito Santo, pelo menos para que se redunde em movimento. Quando ele revela, manifesta a sabedoria, nos leva ao pleno conhecimento de Deus, inevitavelmente isso se transforma em movimento espiritual, porque ele é a vida. Amém, meus irmãos. Ele é a vida. Nós vemos esse filho no contexto.
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