“respondendo-lhe Pedro, disse: se és tu, senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus.” (Mateus 14:28-29 ARA)
Neste final de semana tive o privilégio de ouvir um famoso evangelista que tem feito diferença no continente africano com as suas campanhas de evangelismo, e ele usou este texto em sua preleção.
Continuei meditando no texto e, de repente, algo me despertou a atenção: você já percebeu que Pedro pede a Jesus para que este lhe dê uma ordem? Pedro não pediu permissão, não perguntou se podia ou se era possível.
Eles estavam em dúvida se era Jesus mesmo e Pedro, para confirmar, pede que Jesus lhe dê uma ordem: “manda-me”.
A resposta de Jesus foi uma simples ordem: “Vem”, e Pedro saiu do barco para andar sobre a água.
Sabe por que Pedro fez assim, pedindo que Jesus ordenasse?
Porque Pedro:
- tinha visto a lepra ser curada ao Jesus ordenar “fica limpo” (Mateus 8:3);
- viu uma multidão de demônios sairem de um homem quando Jesus ordenou “Pois ide” (Mateus 8:32);
- viu a paralisia desaparecer de um homem quando Jesus mandou-lhe “levanta-te, toma o teu leito, e vai” (Mateus 9:6);
- viu cinco mil pessoas serem alimentadas quando ele ordenou “dai-lhes vós mesmos de comer” (Mateus 13:21);
- viu a tempestade e o mar agitado lhe obedecerem quando ele mandou “Acalma-te, emudece!” (Marcos 4:39);
- viu uma figueira secar no mesmo dia após Jesus condená-la “Nunca mais nasça fruto de ti” (Mateus 21:19).
Pedro já havia percebido que a palavra de Jesus, como filho de Deus, tinha autoridade de fazer acontecer. Sendo assim, se o vulto que eles pensavam tratar-se de um fantasma que afirmava ser Jesus, fosse realmente ele, a sua ordem teria de ser obedecida. Pedro saiu do barco para confirmar e entrou para a história.
Pedro compreendeu: se Jesus der a ordem não há a menor chance de dar errado! Sua palavra é autoridade para criar, curar, libertar, acalmar, limpar, condenar e salvar! Se ele manda, se faz!
Essa revelação me levou a examinar minha vida e me perguntar quantas das minhas iniciativas foram originadas da obediência a uma ordem de Jesus e quantas foram apenas esforços da minha pobre coragem humana.
Que tal se, antes da nossa próxima decisão, esperarmos pela ordem do Mestre?
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