Alerta sobre o perigo do engano espiritual, a ascensão de falsos mestres e a multiplicação da iniquidade. Saiba como guardar a fé e a mente nos Últimos Dias.
Transcrição realizada com ajuda de Inteligência Artificial
Paz de Jesus, irmãos. Como é que vocês estão? Vocês estão bem? Caminhando para a cruz ou para a glória? Antes da glória, a gente passa pela cruz. Glória a Deus. Amém. Deus é bom. Aleluia.
O Tema da Mensagem: Últimos Dias e a Unidade
Para quem gosta de anotar, eu queria já ir direto. O Senhor me deu um tema. Para hoje nós temos uma escala. Eu já estava sabendo que estava aqui hoje na escala para ministrar e temos um tema. Obrigado, Paulinho.
E o Senhor me deu uma, já tinha me dado uma carga muito forte sobre os últimos dias, ali baseado em cima de Mateus 24:25. E o William trouxe uma palavra sobre os últimos dias, mas no sentido de introdução, para nós guardarmos aquilo que o Senhor já tem depositado em nossos corações, para que nós não venhamos ser roubados, não venhamos ser destruídos, né? Porque o diabo veio para matar, roubar e destruir. Mas tudo aquilo que o Senhor nos deu como depósito ali para a gente guardar, o diabo não vir roubar, matar e destruir tudo aquilo que a gente já tem recebido, né?
Aí, esses últimos dias eram dias difíceis, são dias difíceis, são dias muito difíceis. Estamos vivendo dias dificílimos como humanidade, né, como nação. Estamos vivendo dias muito difíceis.
E o Senhor me deu um tema, né, depois que o William ministrou essa palavra. E aí a gente lá em casa teve um intensivo muito forte. Passamos 15 dias com o Japa, um evangelista cheio de graça, mas um cara que parece que é incansável e foi um intensivão, né, Sor Helene, esses dias lá com o Japa também. E aí, pensando, recebendo tudo isso da parte do Senhor, o Senhor foi trazendo e montando aqui um tema nos nossos corações. E o Senhor me deu um tema: Últimos Dias e a unidade da igreja, né? Essa carga veio muito forte, já estava, como eu disse para os irmãos, assim ali em Mateus 24:25, né?
E o Japa também veio aqui assim falando muito e a gente recebeu muito dele sobre o poder dos vínculos com muita ênfase na unidade, nos relacionamentos. E Paulinho falou aqui, né? Quando Paulinho fala aqui sobre os relacionamentos, é algo que nós precisamos perseverar nisso, né? É difícil, é, irmãos, mas são nos vínculos e dos relacionamentos que o Senhor nos faz crescer. Amém. E precisamos sim uns dos outros para crescer.
A Definição Bíblica dos Últimos Dias
Então, antes de a gente entrar na meditação de hoje, eu gostaria de trazer alguns textos para que nós pudéssemos relembrar e clarear a nossa visão em relação ao que o Espírito quer trazer para nós hoje como igreja, né?
Quando a Bíblia fala sobre últimos dias, ela não está se referindo a uma data exata, né? Quando a Bíblia fala desses últimos dias, é um tempo definido soberanamente em que certas realidades espirituais elas se manifestam.
Então, quando começa os últimos dias ou quando começou os últimos dias, segundo a palavra, esses últimos dias já começaram, começaram com a vinda de Cristo. Com a vinda de Cristo. Esses últimos dias eles já iniciaram.
Segundo a palavra lá em Hebreus 1:1-2, essa palavra foi trazida aqui por William como introdução. Diz assim: “Antigamente Deus falou muitas vezes e de muitas maneiras aos pais pelos profetas. Nestes últimos dias, Deus nos falou pelo filho.” Então, aqueles dias em que Jesus já estava caminhando ali, naqueles dias que Jesus nasceu e começou a caminhar ali, aquele ali começou os últimos dias.
Outro texto lá no Pentecostes, Pedro também cita uma passagem de Joel, Atos 2:16-17, diz assim: “Mas o que está acontecendo é o que foi dito por meio do profeta Joel. E acontecerá nos últimos dias, diz Deus, que derramarei do meu espírito sobre toda a humanidade, e os filhos e as filhas de vocês profetizarão, e os seus jovens terão visões, e os seus velhos sonharão.”
Então, o que é que podemos concluir? Então, visto essa primeira parte, podemos concluir que os últimos dias eles começaram na primeira vinda do Senhor e ele segue até a segunda vinda do Senhor, a qual nós estamos aguardando.
Oração e Preparação
Então, visto aqui já essa primeira parte, né, nós já vimos isso, foi trazido pelo William como introdução. A gente pode avançar um pouco mais, podemos avançar um pouco mais. Os nossos corações já estão acalmados, já estão quietos.
Então, se você puder, feche teu olho e ora um pouco mais comigo. Senhor, em nome de Jesus, colocamos mais uma vez os nossos corações. Colocamos essa palavra, Senhor, diante de Ti, Senhor. Te pedimos graça, te pedimos unção, te pedimos olhos abertos. Por favor, se for necessário, passa aquele colírio santo em nossos olhos. Se tiver alguma névoa, se tiver algum embaraço em nossos olhos, por favor, limpa, Pai. Também colocamos os nossos corações e a nossa mente dilatada, Senhor, para receber a tua semente, que é a tua palavra, e que ela encontre uma terra boa e possa dar frutos a 100, a 60, a 30 por um, Senhor, em o nome de Jesus. Em o nome de Jesus. Amém. Amém. Que o Senhor guarde os nossos corações.
O Sermão Profético de Jesus (Mateus 24:3-14)
Mateus 24, a partir do capítulo 3 até o 14. Essa é uma primeira parte desse sermão profético, né? É uma conversa que os discípulos estão tendo com o Senhor Jesus. Depois que eles saem do templo, estão admirados e eles começam a mostrar para Jesus: “Jesus, olha o templo, que grandioso, que bonito.” E Jesus começa a dizer para eles assim: “Olha, vocês estão vendo tudo isso? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada.”
E aí os discípulos, quando eles caminham ali para o Monte das Oliveiras e aí se assentam com Jesus, eles se aproximam em particular, eles começam a perguntar, né? Versículo, versículo 4 aqui é versículo três. “Diga-nos quando estas coisas vão acontecer e que sinal haverá da sua vinda e do fim dos tempos.”
Versículo 4. E Jesus respondeu: “Tenham cuidado para que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Eu sou o Cristo’ e enganarão a muitos.”
“E vocês vão ouvir de guerras, de rumores de guerras. Fiquem atentos e não se assustem, porque é necessário que tudo isso aconteça, mas ainda não é o fim.”
Versículo 7. “Porque nação se levantará contra nação e reino contra reino. Haverá fomes, terremotos em vários lugares. Porém todas essas coisas são apenas o princípio das dores.”
“Vocês serão entregues para serem maltratados e eles os matarão. Vocês serão odiados por todas as nações por causa do meu nome.”
“Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros. Muitos falsos profetas se levantarão e enganarão a muitos. E por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos.”
“Aquele, porém, que ficar firme até o fim, será salvo e será pregado este evangelho do reino por todo o mundo para testemunho de todas as nações. Então, virá o fim.”
Essa é a primeira parte desse sermão profético que Jesus fala do fim dos tempos e dos acontecimentos, né, de algumas marcas, de alguns sinais que iriam acontecer nesse fim dos tempos, nesses últimos dias que nós estamos vivendo com a igreja, né? E ele disse isso para os discípulos, isso já faz mais de 2000 anos. E ele falou para os discípulos que iam acontecer todas essas coisas. E não parece muita coincidência que tudo isso nós temos visto no nosso tempo. Amém, irmãos? Temos visto isso. Temos visto guerra, rumores de guerra. Temos visto pai se levantando contra filho, maldade se multiplicando, o amor se esfriando. Temos visto isso no nosso tempo. Verdade que temos visto.
A Perspectiva de Pedro sobre os Últimos Dias (2 Pedro 3)
Vejamos também outro texto lá de Mateus, de Pedro, que Pedro fala a respeito desses últimos dias. Na segunda carta de Pedro, ele escrevendo aos cristãos que estavam dispersos por conta da perseguição ali na província da Ásia Menor.
Segunda Pedro 3, ali a partir do versículo primeiro. Essa carta foi escrita por volta de 68 depois de Cristo. Olha que já fazia 35 anos que Jesus já tinha assunto aos céus. E Pedro escreve essa carta também aos irmãos que estavam dispersos, irmãos da dispensação.
Primeira Pedro 3, a partir do verso primeiro, ele diz assim: “Amados, esta é agora a segunda carta que escrevo a vocês. Em ambas procuro com lembrança despertar a mente esclarecida de vocês para que se lembrem das palavras que anteriormente foram ditas aos santos profetas e também se lembrem do mandamento do Senhor e Salvador que os apóstolos de vocês lhe ensinaram.”
“Antes de tudo, saibam que nos últimos dias virão escarnecedores com as suas zombarias, andando segundo as próprias paixões e dizendo: ‘Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais morreram, todas essas coisas permanecem como desde o princípio da criação.'”
Irmãos, isso ali no ano 68 depois de Cristo já havia zombaria. Cadê? E hoje a gente vê cada aberração, cada coisa, né?
“E dizendo: ‘Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais morreram, todas essas coisas permanecem. E desde o princípio da criação acontece que de propósito esquecem que os céus existem desde muito tempo e que a terra surgiu da água através da água pela palavra de Deus. Com base nessa palavra também o mundo daquele tempo foi destruído, afogado em água. Pela mesma palavra, os céus e a terra que agora existem têm sido guardados para o fogo, estando reservados para o dia do juízo e da destruição dos ímpios.”
“Mas há uma coisa, amados, que vocês não devem esquecer, que para o Senhor um dia é como 1000 anos e 1000 anos como um dia. E o Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a julguem demorada. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem a um arrependimento, porque o dia do Senhor, ele vai vir como ladrão.”
“Naquele dia, os céus passarão com grande estrondo e os elementos se desfarão pelo fogo. Também a terra e as suas obras que nela existem desaparecerão.”
Versículo 11. “Uma vez que tudo será assim desfeito, vocês devem ser pessoas que vivem de maneira santa e piedosa, separada, com coração cheio de compaixão, esperando e apressando a vinda de Deus. Por causa deste dia, os céus incendiados serão desfeitos e os elementos se derreterão pelo calor.”
O Tempo de Deus (Kairós) e a Paciência do Senhor
Irmãos, esse é o cenário dos últimos dias. Estamos vivendo nesse tempo que a Palavra chama de últimos dias. A eternidade para o Senhor não é esse tempo que nós vivemos, cronológico, esse tempo cronos, mas o kairós de Deus é diferente do tempo que nós vivemos.
Mesmo que alguns achem que o Senhor está tardando, o Senhor é paciente e misericordioso, porque ele não quer que ninguém se perca, mas que todos cheguem ao arrependimento.
A Urgência da Preparação
Você fica pensando, e uma vez eu fiz uma pergunta para alguns irmãos e eu queria fazer essa pergunta aqui para nós. Se o Senhor dissesse a data para os discípulos ali, porque os discípulos estavam curiosos e queriam saber a data ali: “Qual é o dia? Quando é que vai acontecer essas coisas e da tua vinda?”
Imagina se o Senhor dissesse um dia: “O Senhor volta. Hoje são 23. O Senhor vai voltar no dia 31 de dezembro de 2025.” Olha, temos aí um tempinho. O que é que você mudaria na sua vida? O que você faria ou deixaria de fazer, sabendo que o Senhor está prestes a voltar e ele está para voltar no dia 31 de dezembro de 2025? Você está sabendo? E aí, o que é que você faria ou o que você deixaria de fazer?
E eu estava num grupo pequeno e aí houve várias respostas e eu creio que a resposta que o Senhor queria ouvir de nós era: “Eu não faria nada porque eu precisaria estar preparado para esse dia.” Porque se tem alguma coisa, irmãos, para mudar, para consertar, para corrigir, o dia é hoje. Eu preciso estar preparado para esse dia, porque a Palavra diz que esse dia vai vir como ladrão. Pode ser daqui a pouco. Pode ser daqui a pouco. Então eu preciso estar preparado.
Algumas coisas que o Senhor tem falado, tem pedido para que nossas vidas sejam corrigidas, eu não posso deixar para amanhã ou para depois. Eu não posso ficar procrastinando ou jogando para o dia de amanhã, porque eu não sei, o amanhã não existe, só está ali no calendário, mas o amanhã não existe.
A Plenitude dos Tempos e a Convergência em Cristo
Quando eu estava preparando essa palavra, eu estava lembrando e eu fiz um link com a palavra que Nando trouxe sobre convergir todas as coisas a Cristo. E eu ouvi essa palavra mais de uma vez, estava acompanhando Nando lá no Rio e ouvi essa palavra e depois aqui novamente.
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E ele começa com Efésios 1:9-10, que diz assim: “Ele nos revelou o mistério da sua vontade, segundo o seu propósito, que ele apresentou em Cristo de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos todas as coisas, tanto as do céu como da terra.”
E aí eu fui buscar o que quer dizer essa palavra “dispensação da plenitude dos tempos”. E aí eu fui buscar essa palavra, essa palavra “dispensação na plenitude dos tempos”. Na verdade, a frase no original está dizendo o seguinte: que há um período final na história em que Deus executa o seu plano completo, levando todas as coisas ao propósito máximo em Cristo Jesus. Então Deus vai fazer convergir todo o propósito dele, o plano completo dele nesse tempo que se chama plenitude dos tempos, que é o tempo que nós estamos vivendo agora, irmãos, em Cristo Jesus.
Irmãos, estamos vivendo um tempo muito precioso, um tempo maravilhoso. Eu não sei se você consegue perceber isso no seu espírito. São os dias dificílimos mesmos, mas estamos vivendo um tempo muito precioso. Como eu já disse, esse tempo já começou há mais de 2000 anos. E como foi falado aqui, esse tempo do fim ou esses últimos dias vai terminar com a volta de Jesus e vai ser um momento incrível, maravilhoso, mas também terrível.
Irmãos, quantos estão esperando esse dia? Quantos estão esperando esse dia, irmãos? Quantos estão esperando esse dia? Amém. Aleluia. A gente diz Maranata, ora vem, Senhor Jesus. Amém. Você está esperando com todo o teu coração, com toda a tua força, com toda a tua… Eu estou esperando esse dia, Senhor. Eu desejo esse dia. Eu anelo esse dia. Os discípulos esperavam tanto que perguntavam: “Quando vai ser, quando vai ser a tua volta e os sinais da tua vinda?”
Quatro Sinais dos Últimos Dias
Como vimos anteriormente, existem muitas marcas e sinais relacionados aos últimos dias e à volta de Jesus. Hoje, para a nossa meditação, eu quero destacar quatro sinais, quatro marcas que eu considero que são especiais e importantes, que dizem respeito diretamente a cada um de nós.
Essas três primeiras marcas que nós vamos meditar aqui exigem uma atenção, uma vigilância, uma perseverança e a luta espiritual. A quarta marca aqui que a gente vai trazer para meditar aponta para a nossa preparação para uma cooperação e uma resposta ao chamado de Deus, especialmente ao cumprimento da grande comissão que o Senhor nos deixou.
Então eu destaquei aqui quatro marcas, quatro sinais desse tempo do fim, que são:
1.O Engano
2.Esfriamento do Amor
3.Dias de Distrações e Multiplicação de Iniquidade
4.Será pregado o evangelho a todas as nações
O Primeiro Sinal: O Engano
Jesus enfatizou repetidas vezes lá em Mateus 24 que muitos seriam enganados. Vivemos dias em que precisamos discernir, provar os espíritos e permanecer firme na Palavra.
Mateus 24:4, que nós já lemos aqui, Jesus respondeu: “Tenham cuidado para que ninguém vos engane.” O discurso já começa assim: “Tenha cuidado, cuidado, Talita, para que ninguém te engane.”
Mateus 24:11 diz assim: “Muitos falsos profetas vão se levantar, enganarão a muitos.”
Olha, Mateus 24:24 já na segunda parte: “Porque surgirão falsos Cristos e falsos profetas, operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.” Olha como esses dias são difíceis.
Essa palavra engano lá no grego é uma palavra chamada planáo. Olha o que quer dizer essa palavra engano:
•Fazer algo ou alguém se desviar.
•Desviar do caminho reto, perder-se, vagar, perambular.
•Desencaminhar da verdade, conduzir ao erro, enganar, induzir ao erro.
•Ser desviado do caminho da virtude, perder-se.
O diabo, ele é um enganador. Nós não podemos subestimar as artimanhas malignas do diabo. O engano, a mentira, a trapaça, a enrolação, o 171, como você queira chamar. Essa foi a arma usada pelo diabo contra o primeiro casal que nunca tinha tido contato com o pecado, que tinha sido ali criado, formado à imagem e semelhança de Deus, que tinha comunhão com Deus. Todas as tardes, na viração da tarde, a Palavra diz que o Senhor vinha estar com eles. E esse primeiro casal, ele foi enganado pelo diabo.
E nós precisamos estar atentos. Jesus começa esse discurso do sermão do monte: “Olha, fiquem atento para que ninguém vos engane.”
Engano Espiritual e Moral
Então, dentro desse aspecto do engano, há várias formas, várias sutilezas de o diabo entrar para nos enganar, para roubar a nossa fé, para roubar a nossa salvação, para roubar a nossa comunhão com Deus. E aqui eu quero destacar também o engano espiritual e moral. Esse engano é para tirar mesmo e para roubar a nossa fé.
Primeira Timóteo 4:1-2 fala assim: “Ora, o Espírito afirma expressamente… e aí eu ouvi dizendo, olha, se o Espírito dissesse assim, ‘o Espírito diz’, já era algo que nós deveríamos estar atentos. Mas se dissesse assim, ‘o Espírito afirma’, é para nós redobrarmos nossa atenção, mas a Palavra diz que o Espírito afirma expressamente. É uma tripla atenção. Irmãos, olha o que o Espírito está dizendo. O Espírito afirma expressamente: ‘Nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé’.”
E aí eu lembrei da palavra ministrada por Paulinho, a luta pela fé. Não deixar que a nossa fé seja roubada nesses últimos dias, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios pela hipocrisia dos que falam mentiras e têm a consciência cauterizada.
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Irmãos, devemos guardar a nossa mente para que a nossa consciência não seja cauterizada. Eu lembro, Paulinho deu muito destaque sobre isso quando ele trouxe essa palavra de não deixar ser roubada a fé. E a nossa mente, ele é um campo de batalha, irmãos. Então, a onde você está emprestando os teus ouvidos e os teus olhos, o diabo ele é muito sutil e ele vem com engano para que a tua mente fique cauterizada e muitos assim irão apostatar da fé.
Segunda Timóteo 4:3 diz assim: “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, se rodearão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como quem tem sentindo coceira nos ouvidos.”
Olha, a Palavra está falando aqui de enganos dos falsos mestres. E Paulinho trouxe: “Olha, cuidado, cuidado com as mídias, cuidado com quem você tem ouvido, quem você tem seguido.” Jesus, ele é o nosso mestre. Ele deve ser a fonte do nosso aprendizado. Nós nos chamamos de discípulos. Ele é o nosso mestre. Ele é a fonte do nosso aprendizado.
É claro, irmãos, que tem coisa boa por aí. Tem muita coisa boa, mas tem muita coisa que não presta. Tem muita heresia, tem muita enrolação, tem muita coisa com, eu acho que não é do tempo de vocês, Denorex. Olha quem os antigos aqui se lembraram: Denorex parece, mas não é. Tem muita coisa, irmãos, com aparência de santidade, com aparência de espiritualidade, mas não é. Cuidado por onde você tem andado, pelas mídias sociais. Cuidado do que tem se alimentado.
O Perigo dos Falsos Mestres (2 Pedro 2)
Olha que texto tremendo aqui. Esse texto de Segunda Pedro 2, a partir do verso primeiro. Diz assim, ó: “Assim como surgiram falsos profetas no meio do povo, também haverá falsos mestres entre vocês. Eles introduzirão heresias doutrinadoras, enganando, chegando a renegar o soberano Senhor, que os resgatou, trazendo sobre si mesmo repentina destruição.”
Aqui está falando de pessoas que tiveram encontro com o Senhor e que deixaram se desviar pelo engano e agora introduzem heresias destruidoras. Irmãos, vocês conhecem pessoas assim?
Versículo 2. “Muitos seguirão as suas práticas libertinas e por causa deles o caminho da verdade será difamado.” E irmãos, como é sério, por causa de algumas pessoas, a Palavra e o caminho da verdade vai sendo difamado. Olha ali, ó. E diz que é crente. “O cara se dizendo Senhor, se dizendo de Deus, se dizendo cristão.” E olha a vida difamando a verdade.
Versículo 3. “Movidos por avareza, eles explorarão vocês com palavras fictícias, mas para eles a condenação decretada há muito tempo não tarda, e a destruição deles não caiu no esquecimento.” Pedro vem batendo forte.
“Eles têm olhos cheios de adultério e são insaciáveis no pecado. Enganam almas inconstantes.” Se eu não me engano, Primeira Coríntios 15:58 diz assim, ó: “Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o seu trabalho não é vão.” E aqui está dizendo que eles têm olhos cheios de adultério, são insaciáveis no pecado, enganam almas inconstantes.
Irmãos, guarda a tua alma, guarda a tua mente dessa inconstância de altos e baixos. Se a coisa vai bem, eu estou aqui. Se a coisa não vai bem, não. E aí, esses enganadores, eles procuram essas almas inconstantes e têm o coração exercitado na avareza.
“Essa gente maldita, tendo abandonado o reto caminho, desviaram-se e seguiram pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o pagamento pela injustiça, mas esse foi repreendido pela sua transgressão. Um animal de carga mudo, falando com voz humana, refreou a insensatez desse profeta que queria se vender por dinheiro.” Deus fez uma mula falar para…
Versículo 17. “Esses tais são fontes sem água, névoa levada pela tempestade, para os quais está reservada a mais profunda escuridão. Porque falando com arrogância, palavras sem conteúdo, enganam com desejos libertinos de natureza carnal, aqueles que de fato estavam se afastando dos que vivem no erro. Prometem-lhes a liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção, pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor.”
“Portanto, se depois de terem escapado da contaminação desse mundo, mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, deixam-se enredar de novo e são vencidos, esse último estado se tornou pior do que o primeiro, pois teria sido melhor que nunca tivesse conhecido o caminho da justiça do que após conhecê-lo, voltar-se atrás e afastar do santo mandamento que lhes havia sido dado.”
Versículo 22. “Com eles aconteceu o quê? Aquele certo provérbio muito verdadeiro que diz: ‘O cão volta ao seu vômito e a porca lavada volta a rolar-se na lama’.”
A Cura para o Engano
Olha, irmãos, como é o engano, como ele vem para tirar com aparência de verdade, com heresias, com avareza. O maior perigo não é guerra, não é fome, não é perseguição. Estamos vendo aí na China, né, uma perseguição implacável aí contra a igreja. Mas, irmãos, as casas vão estar cheias daqueles que são verdadeiros discípulos. A mente vai estar cheia. Você pode jogar dentro da prisão, mas você ninguém pode prender tua mente. A tua mente já foi liberta em Cristo Jesus. A nossa mente já foram libertas.
É a mentira. O maior perigo é a mentira espiritual que leva à apostasia. E o Senhor tem dito que nos últimos dias muitos apostatarão da fé.
A cura para esse engano é a verdade. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. A cura para esse engano é a Palavra. A Palavra é a água que nos lava, que nos limpa, que nos santifica, que nos purifica. A cura para o engano é o Espírito da Verdade que nos guiará a toda a verdade e a comunhão com a igreja.
A Comunhão como Cura para o Engano
Paulinho trouxe com essa ênfase aqui, eu digo: “Senhor, Tu estás confirmando.” Eu nunca vi um membro andando por aí sozinho. A comunhão com a igreja é a cura para o engano. Porque muitas vezes, irmãos, eu já vi esse ditado, muitas vezes nós não conseguimos olhar nossas costas. É por isso que Deus dá graça no meio da igreja. Nós vamos crescendo, vamos aprendendo, vamos edificando e vamos sendo edificados com o corpo.
A Segunda Marca: O Esfriamento do Amor
Mateus 24:12 diz: “Por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.” Em outras traduções diz “de quase todos”.
A iniquidade crescente tenta esfriar o amor de muitos: o amor por Deus, o amor pela igreja, a comunhão. Diz assim: “Olha, Hebreus diz que a gente não deve deixar de congregar, como é de costume de alguns.” Paulinho trouxe aqui com muita ênfase, né? Essa coisa de igreja sem comunhão, sem estar perto, sem relacionamento, isso é do diabo.
O amor pelas vidas, pelas pessoas. Nosso desafio é manter o nosso coração aquecido, nutrido na comunhão, nos relacionamentos saudáveis.
O Alerta à Igreja de Éfeso (Apocalipse 2:4-5)
Apocalipse 2:4-5. João, quando recebe essa revelação do Pai, ele escreve essa carta à igreja dizendo assim: “Tenho, porém, contra você o seguinte: você abandonou o seu primeiro amor. Lembre-se, pois, de onde você caiu, arrependa-se e volte à prática das primeiras obras. Se você não se arrepender, virei até você e tirarei o seu candelabro.”
Esfriamento do amor, irmãos, é uma marca desses últimos dias. E a gente vai vendo assim, tem tanta coisa, né? Tanta iniquidade, tanta coisa ruim acontecendo por aí. E a gente vai olhando e essa coisa vai fazendo com que o amor se esfrie. Você já vai olhando de lado, porque é tanta gente enrolando, é tanta gente tentando de alguma forma levar vantagem de alguma coisa. E parece que o nosso país tem aquela coisa que as pessoas olham, né, do jeitinho brasileiro. E você já vai ficando desconfiado das pessoas e o amor vai se esfriando.
E a Palavra diz que a gente deve voltar às primeiras obras, de ter um coração simples. Eu estava compartilhando com Suelene e com Bernardo essa palavra e aí o Senhor me lembrou de Primeira Coríntios 13. Ainda que eu fale a língua dos anjos, dos homens, ainda que eu tenha poder de fazer isso, aquilo, se não tiver amor, irmão, de nada vale. O amor, ele é o dom maior. O amor, ele é o dom perfeito. E a Palavra diz que nesses últimos dias o amor de muitos irá esfriar.
Os Tempos Difíceis e a Aparência de Piedade (2 Timóteo 3:1-5)
Segunda Timóteo 3:1-5 diz assim: “Mas você precisa saber disso, que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis. Pois os seres humanos serão egoístas, avarentos, orgulhosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, convencidos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, tendo forma de piedade, mas negando o poder dela.”
Negando o poder de quem? Da piedade. Fique de longe desses também, irmãos. Esfriamento do amor nesses últimos dias. Será que a gente tem conhecido pessoas desse jeito?
O Centro da Fé: Amor a Deus e ao Próximo (Mateus 22:37-40)
Mateus 22:37-40. O amor a Deus e amor ao próximo como o centro da nossa fé. Irmãos, respondeu Jesus: “Ame ao Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, com toda a sua alma, com todo o seu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a esse, é: ame ao seu próximo como a si mesmo.”
Ah, Senhor. Hebreus 10:24-25, já foi citado aqui. “Cuidem bem, cuidem também de nos animar uns aos outros no amor, na prática das boas obras. Não deixemos de nos congregar, como é de costume de alguns, pelo contrário, façamos admoestações, ainda mais agora que vocês veem que o dia se aproxima.” Que dia? O dia de findar os últimos dias.
A Natureza Lenta do Esfriamento
Estamos vivendo a plenitude dos tempos. O esfriamento ele não é súbito, não é pum, ele é lento. É como um fogo que vai se apagando quando ele não é alimentado, quando não é posta lenha, quando não é posto alimento para o fogo, ele vai se apagando aos pouquinhos.
Um dos maiores ataques nesse último dia é contra o nosso amor sacrificial, a nossa entrega, é contra a comunhão e a fidelidade espiritual. Guardar aquilo que o Senhor já nos deu para que o diabo não venha matar, roubar, nem destruir.
O Senhor está nos chamando a reavivar o altar da oração. Muitos têm deixado isso de lado. Eu tenho visto que no meio da igreja o Senhor está reacendendo essa chama do desejo da comunhão através da oração. O Senhor tem nos chamado para que o nosso amor não se esfrie. O Senhor é a fonte inesgotável desse amor. E a oração é um antídoto contra esse esfriamento do amor. Sabe por quê? O amor em essência está sendo derramado quando nós estamos em comunhão com Ele.
Restaurar relacionamentos quebrados. O poder do perdão. É difícil se relacionar. É difícil para caramba. Todo mundo aqui tem família, não tem? E parece que na família, dentro de casa, a coisa é mais difícil ainda. Mas, irmãos, o Senhor quer restaurar isso no nosso meio, na nossa casa.
Servir com alegria, mesmo nos dias difíceis, ter cuidado com coração dividido, trabalho, rede social, distrações.
A Terceira Marca: Distrações e Multiplicação da Iniquidade
E vamos partindo agora para essa terceira marca: dias de distração e multiplicação de iniquidade.
E aí Mateus 24:12 diz assim: “E por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos.”
Mateus 24:37-39. Você vendo nos dias de Noé a iniquidade, a depravação, o que vinha acontecendo ali naquela época. “Pois assim como foi nos dias de Noé, assim também será a vinda do Filho do Homem. Pois assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento até o dia em que Noé entrou na arca e não o perceberam, até que veio o dilúvio e levou todos. Assim também será a vinda do Filho do Homem.”
O aumento da maldade, irmãos, aliado às distrações desse século, tenta desviar a nossa atenção, a nossa total atenção à vida com Deus. É tempo de vigilância, é tempo de guardar aquilo que o Senhor já nos deu para não sermos roubados. É tempo de sobriedade, é tempo de foco. Uma corrupção generalizada naquele tempo e veio uma destruição para todo aquele povo naquele tempo.
Alerta à Vigilância (Lucas 21:34-36)
Lucas 21:34-36 traz um alerta. “Tenham cuidado para não acontecer que o coração de vocês fiquem sobrecarregado com as consequências da orgia.” Isso não é problema para nós, irmãos, da embriaguez não é problema para muitos de nós. Aí fala das preocupações desse mundo.
“E para que aquele dia não venha sobre vocês repentinamente como uma armadilha, pois sobrevirá a todos que vivem sobre a face da terra.” São dias difíceis, irmãos.
Isso é uma exortação à vigilância. “Portanto, vigiem todo tempo orando para que vocês possam escapar de todas essas coisas que hão de acontecer e para que possam estar em pé na presença do Filho do Homem.” Aleluia, Senhor.
A Recusa da Sã Doutrina e a Busca por Fábulas
Segunda Timóteo 4:3-4. Já citamos aqui, mas como é bom relembrar: “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina. Pelo contrário, se rodearão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como sentindo coceira nos ouvidos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se a fábulas.”
Mestres para si. Parece que é o que tem mais hoje nas mídias sociais, né? Só tem coach, só tem gente para ensinar, tem ninguém ali dizendo: “Por favor, ali, eu quero aprender.” Mas só tem gente só para ensinar e para ensinar aquilo que você quer ouvir, né?
A Ira de Deus e a Obstinação Humana (Romanos 1:18-26)
Que falar ali daquele texto de Romanos 1:18, Romanos 1 ali a partir do 18, né? Eu acho que esse aqui é uma das cartas mais difíceis de ser lida para aqueles que se entregam, e Deus entregou o homem a ele mesmo. Eu acho que a pior condenação para o homem é Deus entregar ele à sua própria vontade.
Enquanto Jesus dizia assim: “Pai, não seja feita a minha vontade, sim a Tua.” Aqui o homem quer fazer a sua própria vontade por um coração obstinado ao pecado.
E aí aqui em Romanos diz assim: “Olha, a ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos seres humanos, que por meio da injustiça suprimem a verdade. Pois o que se pode conhecer a respeito de Deus é manifesto entre eles. Porque Deus lhe manifestou, porque os atributos invisíveis de Deus, isto é, o seu eterno poder, a sua divindade claramente se reconhecem desde a criação do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que Deus fez. Por isso, os seres humanos são indesculpáveis, porque tendo conhecido, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, pelo contrário, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, e o coração insensato deles se obscureceu. Dizendo que eram sábios, se tornaram tolos e trocaram a glória de Deus incorruptível por imagens semelhantes ao ser humano, corruptível, às aves, aos quadrúpedes e aos répteis. Por isso, Deus os entregou à impureza pelos desejos do coração deles para desonrarem o seu corpo entre si.”
Irmãos, Deus entregou o homem a ele mesmo, à sua própria vontade, pela obstinação do coração.
O Perigo das Distrações e o Ritmo Frenético da Vida
Nos dias finais, o problema maior não vai ser a perseguição, mas as distrações, que às vezes a gente pode se pegar despercebido. As pessoas estarão presas no ritmo da vida, correndo demais, comendo, bebendo, trabalhando, casando. Olha, coisas lícitas aqui, né? Mas assim, elas vão estar nesse, nessa correria do mundo, né? Não aprendem a descansar, a esperar, a buscar, confiar, mas vão estar ali inseridas naquela correria.
Eu estava andando esses dias de carro e eu estava com Bernardo e a gente estava contando: “Bê, vamos contar quantas academias tem aqui em Olinda.” Parece que todo dia abre uma nova. Não, tem que cuidar do, claro, tem que cuidar do corpo mesmo. Tem que comer bem, tem que se exercitar. Sim, mas parece que é um culto ao corpo. E aí academia de manhã, de tarde, de noite, de madrugada, toda hora, todo instante. Então, não sei o quê, assim. É. É academia e farmácia. É o que mais tem aqui em Olinda. É uns cuidando e outros ficando doente. É uns cuidando demais e outro doente.
Mas é um ritmo frenético desse mundo que parece que você dorme e parece que você não dormiu, né? E você acorda e já sabe e aí 24 horas parece que é pouco no dia, né? E já tem isso e já tem aquilo e já tem aquilo outro. E você vai entrando nessa correria e você não se apercebe e o amor vai se esfriando, as distrações vão tomando conta daquilo que é essencial, daquilo que é mais importante, daquilo que você tem colocado em primeiro lugar. E você vai entrando nesse ritmo frenético.
Olha, crianças estressadas, hein, Lu? Tem visto crianças com estresse. Que é isso? Essa loucura frenética do mundo que tem que correr, que tem que fazer, que tem… E vai estar chegando, se aproximando o final do ano, né? Parece quando chega o mês de dezembro é aquela correria desenfreada, uma loucura.
Irmãos, cuidado para que a gente não entre nesse ritmo dessa vida, não percebendo o estado espiritual que estamos. Os dias de Noé era assim, dias de iniquidade. E nos dias de hoje parece que estão acontecendo essas mesmas coisas, né? A gente vê a normalização do pecado, leis sendo criadas para normalizar o pecado. Relativismo moral. Se não existe uma lei que não proíba ou que diga que é para fazer, aí a gente relativiza, né? Entretenimento sem limites, digitalização da vida.
A Palavra de Juízo e o Alerta à Sobriedade
Essa palavra de juízo e julgamento, para mim eu não conhecia e era difícil assim de engolir, né? E às vezes eu sentia raiva quando eu ouvia isso, pois muitas vezes eu era evangelizado assim sobre essa palavra de juízo, né? Quando chegavam para mim dizendo: “Olha, Jesus vai voltar e quem não, quem não entregar a vida a Jesus vai para o inferno.” Uma palavra de juízo, era uma palavra às vezes muito dura, né? Às vezes sem graça. Era uma verdade, mas às vezes sem graça, né? Mas, irmãos, é uma palavra que a gente precisa ouvir.
Eu quando não conhecia o Senhor, isso não, eu não engolia muito bem, porque era a realidade que eu estava vivendo. E eu estou dizendo: “Rapaz, você está dizendo que eu vou ser condenado.” E eu via que era a realidade que eu estava vivendo, porque eu estava vivendo em pecado, estava vivendo largado. Isso era difícil para engolir. Mas Deus, Ele é um justo juiz. Ele não quer que ninguém se perca, mas ele vai julgar de forma retamente.
Alguns conselhos para nós: sobriedade, seja sóbrio. Vigie nesses tempos de mídias sociais. E eu peço encarecidamente, jovens, adolescentes, vocês que estão me ouvindo, vigia. Passa tão rápido. Quando você menos percebe, 3, 4, 5 horas ali passa assim, e do que você encheu a tua mente. Para nós adultos também, irmãos, às vezes você diz para o teu filho não fazer e teu filho está vendo ali, né? Não é aquele ditado que do mundo que diz assim: “Olha, faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.” Paulo dizia: “Olha para mim e me imita. Seja meu imitador.” Que os nossos filhos possam ver isso nas nossas vidas. Amém, irmãos.
A Resposta da Igreja: Unidade e Vínculos
Já estamos caminhando aqui para o final. Já refletimos sobre essas três primeiras marcas dos últimos dias. A primeira marca foi o engano. A segunda marca o esfriamento do amor. A terceira marca, dias de distrações, iniquidade multiplicada.
Todas essas marcas, elas têm um objetivo claro: nos desviar do propósito eterno de Deus. E qual é o propósito eterno de Deus? Ter uma de muitos semelhantes para a glória. O diabo sempre atacou esse propósito desde a primeira família lá no Éden e até hoje a família tem sido o alvo de Satanás. Ele sabe que destruindo os relacionamentos, rompendo os vínculos, ele vai atingir o coração do plano de Deus.
Antes de passarmos para a quarta marca aqui, antes de avançar para a quarta marca, que é este evangelho do reino ser pregado a todas as nações, eu quero enfatizar a resposta que nós, como igreja do Senhor, devemos dar a esses desafios dos últimos dias. A resposta necessariamente passa pela unidade da igreja, pelos nossos vínculos, pelos nossos relacionamentos.
O Salmo 133 diz que: “Ó, quão bom e agradável é que os irmãos vivam unidos, vivam em união.” É como um óleo, fomos ministrados aqui, né? É como um óleo que desce sobre a cabeça, passa pela barba, esse óleo, ele passa por todo o corpo. Quando estamos vivendo unidos, estamos vivendo em união. Como é bom.
O Chamado à Unidade e Edificação (Efésios 4:1-16)
Efésios 4. Eu comecei o encontro aqui, eu estava na abertura do encontro e Dega estava ministrando sobre Babel. E aí eu comecei o encontro com esse texto de Efésios 4:1-16. Que tremendo esse texto aqui de Efésios, irmãos. Essa é a resposta contra essas marcas, esses desafios que nós temos de enfrentar nesses últimos dias que são difíceis.
“Por isso eu, prisioneiro no Senhor, peço que vocês vivam de maneira digna da vocação que foram chamados, com toda humildade, mansidão, com longanimidade, suportando uns aos outros em amor, fazendo tudo para preservar a unidade do espírito no vínculo da paz. Há um só corpo e um só espírito, como também uma só esperança na qual vocês foram chamados. Nós fomos chamados a um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos.”
“E a graça foi concedida a cada um de nós, segundo o dom de Cristo. Há uma graça que foi concedida a cada um de nós. Por isso que nós precisamos uns dos outros. Por isso que precisamos estar congregados. Por isso que precisamos estar unidos. Por isso que precisamos viver não como família, precisamos viver família.”
“Por isso diz: ‘Quando ele subiu às alturas, levou o cativeiro e concedeu dons aos homens.’ Ora, o que diz: ‘Ele subiu’, senão também o que havia descido até as regiões mais inferiores da terra. Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus para encher todas as coisas. E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo.”
O Aperfeiçoamento dos Santos e a Unidade da Fé
Irmãos, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo. Cada um de nós temos uma graça, um dom de Deus que foi derramado sobre nós. Para quê? Para edificar o corpo.
Pode continuar até que todos cheguemos à unidade da fé. Há uma fé que foi depositada em nossos corações, a fé de Deus. Uma fé, não que pode ser gerada por nós mesmos, mas a fé que Deus gerou dentro de nós, guardando essa fé, vivendo a unidade dessa fé e do pleno conhecimento de Cristo Jesus, o Filho de Deus.
Ao estado de pessoa madura, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos. Olha a importância de estarmos vinculados, de estarmos relacionados, de estarmos bebendo da água um do outro, de estarmos vinculados no corpo, recebendo. Para quê? Para não mais como meninos, arrastados pelas ondas e levados de um lado para o outro, por qualquer vento de doutrina, pela artimanha das pessoas que pela astúcia induzem ao erro.
Mas antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo, naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo corpo bem ajustado e consolidado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa cooperação de cada parte, efetuou o seu próprio crescimento, a edificação de si mesmo em amor.
A Importância dos Vínculos e a Dor do Corpo
Há um corpo sendo edificado, crescendo. Quando nós estamos vivendo esses vínculos, quando nós estamos nos relacionando, quando nós estamos vivendo essa vida de família, quando você, eu não sei se você já viu, eu já disse aqui, não sei se você já viu uma mão andando sozinha por aí, a não viu. Ou uma perna, uma perna andando para a direita e outra para a esquerda no corpo. Não dá, não tem como ir.
Quando um membro, irmão, está ferido, todo o corpo sente. Se você não sente, tem alguma coisa errada. Se não sente, é porque pode estar necrosado.
E algumas perguntas para nós. Você tem sentido a dor do teu irmão? Você sabe de algum irmão que está sofrendo ou passando alguma necessidade nesses dias difíceis, irmãos, onde o mundo vai assim nos empurrando como um rolo compressor, né? “Rapaz, eu já tenho tanto problema, para que me preocupar com o problema dos outros?” O maior mandamento: amar a Deus e ao próximo como a si mesmo.
Quando o membro precisa, será que todo o corpo tem ajudado? A Palavra nos mostra que cada parte do corpo é ligada por juntas. Esses pontos de conexão é que permite que o corpo seja um só. Essa junta aqui permite que a mão esteja ligada ao braço, que esteja ligado aqui ao antebraço. São essas juntas que elas vão formando essas conexões e que permite que o corpo seja um e que está ligado ao cabeça.
Hoje, mais do que nunca, nesses dias, nesses últimos dias que são difíceis, precisamos uns dos outros. Precisamos dessas juntas, desses vínculos profundos, constante com os irmãos.
Reflexão sobre a Unidade na Igreja
Eu acho que valia refletir um pouquinho também algumas perguntas. Há quanto tempo você não se relaciona com os irmãos fora do ambiente de reunião? Há quanto tempo você não pergunta se alguém está precisando de algo?
Porque às vezes a gente pode pensar assim, né, cara, é muito lindo essa coisa de igreja, vínculo, tal e tudo mais, tal, não sei o quê. E a gente pode dizer assim, cara, e eu fiz uma pergunta: a igreja universal, a igreja no mundo inteiro tem vivido isso aqui que fala de Efésios, essa unidade da fé? Cara, a igreja lá no, a igreja no mundo como um todo, aqueles que se dizem cristãos, mais de 700 milhões se dizem cristão, não, né? Evangélicos, discípulos, protestantes, cristão tem mais de 2 bilhões juntando aí com os católicos. Aí você pergunta, será que essa turma que você olha tem vivido isso aqui? Aí, cara, você olha para a Igreja Universal como um todo, aí você acha que não. Aí você olha para o Brasil. Será que o Brasil tem vivido isso aqui, juntas, família? Não, não, acho que não. Pernambuco tem vivido isso? A igreja aqui em Pernambuco tem vivido isso? Aí algumas respostas: não, não, não. Acho que não.
A nossa igreja, nós aqui temos vivido isso? Porque às vezes a gente faz, a igreja não está vendo isso, a igreja não está vendo aquilo, tal. Aí eu pergunto assim: “Olha, na minha casa, eu estou vivendo isso?” Aí depois eu pergunto para mim: “Eu estou vivendo isso?” Quando o funil vai diminuindo, né? Você vai vendo que assim, às vezes a gente vai apontando, né? Mas assim, começa em mim, começa na minha casa, começa por mim.
Há quanto tempo eu não procuro saber se meus pastores ou a igreja está precisando, está com alguma necessidade? Está tão perto da gente, né, irmão? E a gente pensa que está tão longe, mas está tão perto. São esses vínculos, irmãos, que nos fazem um só corpo. Que bom, né, que o site da gente é um só corpo. São esses vínculos que nos fazem uma família. Essa família fala de unidade.
Todos nós sabemos, irmãos, que relacionamentos não são fáceis, mas nós precisamos perseverar. Foram dados alguns desafios para nós, né, dona Luíza, de perseverarmos nesses vínculos.
Quando um membro da família, mas cada membro da família, da casa, do corpo, da igreja, ele está sendo exercitado nesses vínculos, usando seus dons, vivendo a sua função. Então, o óleo precioso, ele desce pela cabeça e percorre todo o corpo, como diz o Salmo 133. Esse óleo nos capacita a praticar os mandamentos recíprocos, né, que nós vamos edificando uns aos outros em amor.
E é nesse ambiente, né, desses dias difíceis que os relacionamentos, os vínculos vão fazer a gente vencer esses, essas marcas e esses obstáculos. É nesse ambiente de família, de vínculos reais, de unidade prática que respondemos à oração de Jesus lá em João 17: “que eles sejam um, que todos sejam um.”
O Modelo da Igreja Primitiva (Atos 2:42-47)
E a gente vai viver na prática aquilo que diz Atos 2:42. Atos 2:42 até o 47. Ele diz assim: “Olha, e perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações. E cada alma havia temor e muitos prodígios e sinais eram feitos por meio dos apóstolos. Todos os que criam estavam juntos, tinham tudo em comum, vendiam suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partindo o pão de casa em casa e tomando suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia do povo. Enquanto isso, o Senhor, ele ia acrescentando dia a dia os que iam sendo salvos.”
Irmãos, é assim, é vivendo, é vivendo, é perseverando na Palavra, é perseverando na comunhão, é perseverando numa vida de mais intimidade, de casa em casa, partindo o pão com singeleza mútua, que essa coisa de família que está sendo esquecida, que o mundo não consegue enxergar quando ela vê em você. “Cara, eu, eu, eu acho que meu coração deseja isso. Eu acho que eu quero isso.” E as pessoas vão ver e é vendo essas coisas que eles vão caindo na graça do Senhor, vão se achegando ao Senhor. Quando nós estamos vivendo esses relacionamentos, vivendo uma vida de comunhão. E aí o Senhor vai acrescentando a cada dia aqueles que vão sendo salvos.
A Quarta Marca: A Pregação do Evangelho
Somente assim eu estou pronto para cumprir essa quarta marca dos últimos dias. E o evangelho do reino será pregado a todas as nações. E aí nós chegamos a essa quarta marca dos últimos dias. E aqui eu quero estar inserido e quero estar cooperando. E eu desejo que todos os meus irmãos também estejam assim perseverando na Palavra, na comunhão, nesse partir do pão de casa em casa.
Partimos para essa quarta marca para finalizar: a pregação do evangelho a todas as nações. E Mateus 24:14 diz: “Esse evangelho do reino será pregado a todo mundo, então virá o fim.”
Há uma grande comissão que o Senhor nos deu. “Ide por todo canto, pregai o evangelho a toda criatura. Batizai em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo. Ensinai a guardar todas as coisas que eu vos tenho ordenado. Eu vou estar com vocês todos os dias em comunhão, perseverando na Palavra, no partir do pão, revestido de todo, revestido de poder.”
A Quarta Marca: O Evangelho a Todas as Nações
Atos 1:8 diz assim: “E recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e ser-me-eis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como na Judeia, Samaria e até os confins da terra.”
Sem o Espírito Santo, a proclamação fica inviável. Sem perseverar na comunhão, sem andar com os vínculos fortes, a pregação vai ficar inviável, a proclamação vai ficar inviável. Irmãos, temos o Espírito Santo.
Apocalipse diz que todas as nações, tribos e línguas vão estar diante do trono de Deus, porque tem sido anunciado o evangelho do reino. Romanos 10 fala, né, que como pregarão se não ouvirem, se não forem enviados.
Enquanto o amor esfria, a iniquidade está crescendo, o Espírito Santo tem derramado, como Pedro disse lá, o que vocês estão vendo é o que o profeta Joel prometeu, que nos últimos dias o meu espírito será derramado sobre toda a carne. Irmão, há um esfriamento, sim, mas há um derramamento do Espírito Santo sobre nossas vidas, irmãos.
O Amor em Ação e a Esperança da Missão
E aí eu compartilhei essa palavra com Paulinho, mas eu nem coloquei aqui, não dei para ele. Mas irmãos, nós temos exemplos bem aqui pertinho de nós. O que é que faz Paulinho e Verônica? Entrar num carro, passar 7 horas para chegar em Arapiraca, para estar com um grupinho de irmãos. Irmãos, se não é amor, o amor que conquistou, que resgatou, que abraçou, que lavou, que limpou. E eu olho, eu tenho meu irmão ali precisando lá do outro lado e eu não vejo as dificuldades, eu subo no carro assim, eu vou cuidar, eu vou tratar.
E ele brinca, disse: “Rapaz, deixaram, tocaram a campainha da minha casa e deixaram um pacote com o nome do menino lá e foram embora. Quando eu abri, estava lá o pacote com o nome do menino lá, era a pirraca.” Eu digo: “Meu Deus, o que é que eu faço com esse menino?” E Deus disse: “Cuida.”
O sermão profético, irmão, não aponta para um desespero, mas para uma esperança. Jesus, no sermão profético, não nos deixou sinais apenas para a curiosidade, “quando é que vai ser, quando é que vai ser”, mas para a nossa sobriedade, para a nossa vigilância, para a nossa perseverança. Irmãos, o foco aqui não é medo, mas fidelidade. Aquele que perseverar até o fim, esse vai ser salvo.
O fim não é definido pelos conflitos políticos. Há uma confusão maluca, doida no mundo. O fim não vai ser definido pela economia ou por qualquer outra coisa, por qualquer outra pessoa, mas o fim vai ser definido pela missão, pelo cumprimento da missão. E esse evangelho no reino será pregado a todas as nações. Então virá o fim.
Eu posso apressar a vinda do Senhor anunciando, proclamando o meu coração cheio do amor, cheio da paixão pelas vidas, da misericórdia. O fim é definido por esses conflitos. Há uma urgência espiritual, um chamado para nós como igreja. Vigia, prepara, santifica e prega.
Ora, seja sustentado em oração por esse chamado missionário. Esse chamado missionário dentro da nossa casa, da nossa família. Eu disse que nesse ano o Senhor tem enchido o nosso coração de amor pela nossa família, de ganhar a nossa família. O Senhor acendendo a chama de orar, de clamar, de jejuar por eles, da nossa, do nosso bairro, dos nossos vizinhos, dos amigos ali, dos coleguinhas de Bernardo, que o Senhor acenda essa chama de que nós somos missionários. Jesus foi enviado como missionário aqui para a terra. Todos nós fomos comissionados e missionários para a proclamação. O fim está determinado pela pregação do evangelho.
Vivemos sim em tempos de crise, tempos difíceis, de distração, mas também é dada a oportunidade missionária da história. Estamos vivendo num momento lindo da história.
As Parábolas Finais: Vigilância e Talentos
O sermão do monte termina com duas parábolas: uma condição de quem entra e de quem fica fora. A parábola das 10 virgens fala de vigilância e de azeite, de óleo. E a parábola dos talentos. O que é que eu tenho feito com os talentos que o Senhor tem me dado? Eu tenho multiplicado ou eu tenho enterrado?
E ele termina dizendo assim: “Então, quando o Filho do Homem vier em sua glória com todos os teus anjos, assentado em majestade, vai separar os bodes das ovelhas.” E ele vai dizer assim: “Entra no gozo do teu Senhor, porque eu tive fome e você me deu de comer. Eu tive sede e você me deu de beber. Eu estava nu e você me vestiu. Eu era estrangeiro e você me acolheu.”
Mas, Senhor, e os justos vão dizer: “Mas, Senhor, quando foi que nós fizemos isso?” “Quando vocês fizeram a um desses pequeninos, irmãos.” E na proclamação é impossível você não se compadecer. Na proclamação indo. É impossível você não alimentar, não por uma ação social, irmãos, mas porque você está cheio de amor. É impossível você quando vai, você não vê as necessidades e você ser cheio de amor. A Palavra diz que Jesus, ele andava e sentia compaixão das pessoas porque era como ovelhas que não tinha pastor. É impossível.
É ou não é, Fernando? Você sair para proclamar e ver uma necessidade e você não se compadecer daquela necessidade. É impossível você ver. Eu não sei quem foi que disse, tá? Eu acho que foi o Jonatas uma vez eu conversando com ele, ele disse, pegou uma jaqueta muito boa, bonita, tal, não sei o quê, assim, tinha um camarada, não sei se era um bêbado, uma pessoa, e o Senhor mandou falar para ele e tal, e ele pegou, botou aquela jaqueta ou deu aquela jaqueta, tal, não sei o quê, e ficou ali pensando, e o Senhor tinha mandado dar, tal. Irmãos, é impossível você sair para proclamar e você não se compadecer. Isso, isso vai se tornar natural.
Você veja o que é que os discípulos perguntaram. Ele diz assim: “Olha, Senhor, mas quando foi que a gente fez isso?” “Quando vocês fizeram a um desses pequeninos?” Vai ser natural, irmãos. Eu creio que a proclamação do evangelho é a marca principal, como o próprio Jesus disse, da volta do Senhor. Não tem como você indo e proclamando não se compadecer, não alimentar, não matar a sede.
Eu creio, irmãos. Eu creio. Agora sou eu aqui que estou dizendo que a nossa geração é a geração que vai contemplar a volta do Senhor. Que a nossa geração é a geração que vai contemplar a volta de Cristo. Eu espero que isso aconteça. Eu espero. Porém, se não acontecer, que não seja pela nossa negligência. Porque nada pode parar o avanço do reino de Deus. Nada. Deus vai ter sempre seus remanescentes em cada geração.
Oração Final: Perseverança e Unção
Eu quero terminar dizendo que nós tivemos dias de treinamentos aqui, né? Esse camarada, esse evangelista me sacudiu nesse intensivo. Ele me sacudiu para caramba. Tivemos dias de treinamentos intensos. Que esse treinamento não caia no esquecimento pelo engano, pelas distrações que vão esfriando o amor pelos perdidos. E é chamado essa grande comissão.
Amém, irmãos. Você pode dizer assim: “Eis-me aqui, Senhor. Eis-me aqui, Senhor. Eu estou aqui ao teu dispor.” Você pode dizer: “Eis-me aqui, Senhor. Senhor, eis-me aqui.” E aqui é esse chamado, a essa grande comissão.
Amém, irmãos. Amém. Você pode baixar um pouquinho mais uma vez a tua cabeça e pode orar comigo. Pai, nós mais uma vez curvamos diante da tua Palavra e te pedimos, Espírito Santo, produz aquilo que homem nenhum pode fazer. Que não seja apenas uma reunião, que não seja apenas palavras que mexeram com as nossas emoções, mas que o Senhor possa trazer frutos de arrependimento naquilo que precisa ser arrependido, de mudança naquilo que precisa ser mudado, de correção naquilo que precisa ser corrigido e de perseverança naquilo que já está sendo feito e continuidade naquilo que Tu pediste para fazer.
Senhor Pai, em nome de Jesus, nós nos dobramos diante da tua presença e te pedimos graça, misericórdia, unção, presença do teu Espírito. Nos guia, Espírito Santo, guia-nos, Espírito Santo, nesses dias difíceis, nos capacita, unge nossa cabeça com óleo. Que esse óleo transborde e que ele passe por todo o corpo sem que nenhum membro seja, seja, seja não seja molhado por esse óleo, mas que o óleo possa estar sendo passado por todos os membros do corpo, que nós venhamos crescer nos relacionamentos, que cresçamos na compaixão, no amor, na graça, na misericórdia, no perdão.
Abre os olhos do nosso coração, Senhor, para que possamos fazer aquilo que Tu nos chamaste a fazer e para ser aquilo que Tu nos chamaste para ser. Porque o Senhor não vai cobrar de nós nada que aquilo que Ele não pediu para fazer. Mas aquilo que Ele pediu para fazer, Ele vai cobrar de cada um de nós. Porque Ele é um justo, Ele é um bom juiz, Ele é um bom pastor. Ele deu a vida por cada um de nós. Ele se entregou, derramou até a última gota de sangue para que os nossos pecados fossem perdoados, para que o engano não roubasse aquilo que Ele tem depositado em nós. Ele nos deu o Espírito Santo, não nos deixou órfãos. Abre os olhos do nosso entendimento, Senhor, para vivermos uma vida santa e piedosa diante do Senhor, aguardando a sua vinda, desejando a sua vinda e proclamando as tuas boas novas em nome de Jesus. Amém.
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