Antes de tudo, Pai e Filho se alegravam, segundo após segundo,
Era tanta e tanta alegria, antes da fundação do mundo.
Nebulosas enumeradas em torno da alegria dos dois,
Alegria essa, que anunciava o que viria depois.
O Pai ali inventando os divertimentos,
Era tanta alegria que em um breve momento,
Pai vira pro Filho, que de tanto sorrir,
Concorda, ao ser sugerido, aquela alegria dividir.
Inspirados com o que surgira naquele lindo pensamento,
Decidem fazer algo mais do que gozavam naquele momento.
No ambiente propício ao ato criacional,
Do nada se faz o tudo, do poder racional.
E nesse caminhar que leva a criação,
Ainda gozando de mesma inspiração,
A trindade em harmonia passa a criar o que hoje se vê,
E assim também decidem fazer o quarto do bebê.
E chama de terra a grande porção seca,
E de mar as águas que a servem de cerca.
E continuam na harmonia de seu ato criacional,
A preencher a terra com cada espécie de animal.
O Pai prepara a terra, como o quarto de uma criança,
Pra receber aquele com o qual faria uma aliança.
E numa só voz e com muita esperança,
Ouve-se: façamos o homem, nossa imagem e semelhança.
E ao primeiro bebê que chamaram de Adão,
Decidem em conjunto fazer nele uma operação.
Anestesiam Adão num sono muito profundo,
Com a grande intenção de povoar o mundo.
Assim, de uma costela que do lado se releva,
Fazem uma mulher linda e a chamam de Eva.
Bem no meio do jardim que o homem iria cuidar,
Pai planta duas árvores com frutas a sobejar.
Da árvore da vida, o fruto poderiam comer;
Mas ao comer, o saber do bem e do mal, iriam morrer.
E o inimigo audaz, da presença de Deus banido,
Na serpente, tenta a Eva com o fruto proibido.
A mulher não resistindo o desejo do coração,
Come do fruto proibido e o oferece ao homem Adão.
Quando Deus vai ao jardim, Adão se esconde onde quer,
E não pensa duas vezes, culpa logo sua mulher.
E o homem outrora criado, com todo cuidado e amor,
A partir desse momento, passa a depender do labor.
A morte o passa a dominar, e sacrifícios passa a fazer,
Para do Pai se aproximar, mesmo tendo que morrer.
E o pecado domina a terra, que sob controle do inimigo,
Vive épocas difíceis e o homem sujeito ao perigo.
Mas Deus no seu propósito eterno, que era uma família ter,
Decide trazer de volta o homem que estava a perecer,
E manda seu Filho amado, presente na criação,
A providenciar vida, que viria de sua morte: a salvação.
E ao homem nascido de Cristo, que morreu e ressuscitou,
É dada a vida eterna, pois a esse muito amou.
E o filho tão querido, que pela morte não mais passa,
Nos capacita no segundo Adão, Jesus, a sermos uma nova raça.
Está feito o desafio, a todos quantos entenderam,
A mudarem suas vidas não se juntando aos que não creram.
Jesus agora, meu amado, quer, em Deus, te fazer adoção,
Quer também salvar você e chamá-lo de seu irmão.
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