O amor é tão importante que sem ele nada mais tem valor. Dons, conhecimento, fé, caridade e sacrifício, sem amor, não servem para absolutamente nada. É isso que diz 1 Corríntios 13.1-3 – “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.”
E como saber se estamos andando em amor? A própria palavra responde, pois descreve características ou sinais ou sintomas da presença do amor: paciência, benignidade, sem orgulho ou vaidade ou soberba, sem ciúme, sem agir inconvenientemente, sem egoísmo, sem ira ou furor ou indignação, sem ressentimentos ou mágoa, com alegria pela justiça e pela verdade, com esperança, fé, acreditando e suportando.
“ O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” – 1 Coríntios 13.4-7
Quando percebemos a falta de um desses itens, sabemos que estamos precisando novamente nos encher de amor. E o que é se encher de amor? É se encher de Deus, porque Deus é amor (1 João 4.8), então o amor é Deus. Logo, fora de Deus, não podemos amar dessa forma. Amar fraternamente e ardentemente, ou seja, intensamente (1 Pedro 1.22), só é possível quando estamos cheios de Deus, cheios do seu Espírito Santo.
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.” – Gálatas 5.22
Se você tem andado em amor, então você tem andado com Deus. Se, apesar de estar a todo vapor na obra e no serviço de Deus, você não estiver andando em amor, você então precisa se encher de Deus.
Olhe para seu irmão, olhe para seu próximo: a primeira coisa que Deus quer que você sinta por ele é amor. O amor que vem do alto, que desce do céu, que inunda nosso ser e que finalmente transborda para todos os lados. O amor.
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” – João 13.34
“ Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.” – I João 4.8
“Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.” – 1 João 4.20
Ah se esse amor dependesse de nós, quão falho e inconstante seria. Esse amor não depende do seu jeito de ser, de sua história de vida, de suas experiências, não depende de sua capacidade ou habilidade própria, mas depende da sua disponibilidade para Deus. Aquele que ama é aperfeiçoado porque é cheio de Deus. Quer amar mais? Abra-se, busque mais a Deus. O amor é o melhor caminho a ser seguido dentro do caminho de Deus, é um caminho sobremodo excelente (1 Coríntios 12.31).
Hoje o significado da palavra amor é tão deturpado que não deveria sequer ser usada a mesma palavra, pois ambos, o amor de Deus e o amor do mundo, são contraditórios e opostos entre si. Quem ama da forma que o mundo ensina, procura satisfazer a si próprio, contrariando todas as características do amor do alto, do verdadeiro amor. Há um trecho de uma música de louvor que diz: o verdadeiro amor só nascerá quando o falso for repudiado. Diga a Deus que você repudia, rejeita o falso amor. Peça a Deus que lhe encha do verdadeiro amor, que lhe encha Dele mesmo. Pois, amar é uma decisão. Essa decisão que só você pode tomar, de querer Deus, de buscar a Deus.
O amor é tão forte que quebra os limites do nosso corpo, do nosso ser, e se traduz em ações práticas, em serviços, em gestos, em vida.
“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” – I João 3.18
É quando estamos nesse nível que vivemos o “é melhor dar do que receber”, pois quanto mais damos amor, mais amor de Deus para dar recebemos. E assim Deus é uma fonte inesgotável de amor, da qual podemos estar permanentemente bebendo e fluindo, fazendo assim a vontade Dele.
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