O Senhor não disse: “Ide e fazei reuniões em todas as nações”, mas sim “fazei discípulos em todas as nações”. Tínhamos todo o tipo de reunião, de evangelismo, de oração, de estudo bíblico, de escola dominical, de senhoras, de senhores, de jovens, de adolescentes, de comissões, etc. Mas não tínhamos discípulos. Gastávamos nossas energia num sem número de atividades e não estávamos fazendo o essencial, formar discípulos. Afinal tínhamos tantas reuniões que não tínhamos tempo para fazer outra coisa.
Mas a mudança veio! Custou muito caro, porem mudamos! O ministério pastoral púlpito/congregação se modificou para um relacionamento discipulador/discípulo. Isto significa entender que o nosso ministério principal consiste em concentrar-nos em poucos (Jesus tinha doze). Conhecê-los, amá-los, dar-lhes nossa vida, nosso lar, conviver com eles, ser exemplos, abençoá-los, repreendê-los, instruí-los, compartilhar suas cargas, chorar com eles, rir com eles, assumir autoridade, velar e ensinar sobre todas as áreas da vida, tais como, família, trabalho, sexo, caráter, negócios, estudos, oração, testemunho, etc.
“Fazer discípulos” significa formá-los, guiá-los à maturidade e comissioná-los para que eles façam o mesmo com outros.
Reconheço que é mais fácil fazer 100 reuniões que formar um discípulo. Isto não significa que não fazemos mais reuniões, mas sim que fazemos menos reuniões com o fim de dedicar-nos a esta tarefa absorvente. Quanto menor o número, maior a bênção.
Alguém com problemas na fala poderia ser pastor na igreja do primeiro século. Observação: o ministério não se desenvolve através de reuniões, mas sim de relacionamentos. Jesus nunca foi homem de púlpito, era homem de relacionamentos, de convivência (Mc 3.14).
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