Samaria, no centro de Palestina, é uma das poucas cidades que os próprios israelitas fundaram. A montanha dominante, de quase 100 metros de altura, assombrosamente permaneceu desabitada até a época de Omri, excetuando a existência de um modesto povoado da Idade do Bronze.
Samaria, no centro de Palestina, é uma das poucas cidades que os próprios israelitas fundaram. A montanha dominante, de quase 100 metros de altura, assombrosamente permaneceu desabitada até a época de Omri, excetuando a existência de um modesto povoado da Idade do Bronze.
Omri e seu filho Acab construíram muralhas em volta da cidade, ergueram uma fortaleza, um palácio (achados de marfim no museu Rockefeller de Jerusalém) e um templo de Baal.
A poderosa fortaleza pôde resistir no século IX a.C. a um ataque dos arameus de Damasco, mas foi tomada pelos assírios no ano 722/21 a.C. após um sítio de três anos e tornou-se o centro de administração da província então chamada Samaria.
Os vestígios visíveis da primeira época de esplendor de Samaria são poucos, devido provavelmente à grave devastação provocada por João Hicarno no ano 107 a.C.
As impressionantes ruínas, que vale a pena visitar hoje em dia em Samaria, são predominantemente da época de Herodes e de Septímio Severo. O imperador Augusto presenteou a cidade a Herodes no ano 25 a.C. e este a chamou a partir daí Sebaste (Sebastos do grego corresponde ao Augusto latino) em agradecimento a este e ergueu – ainda em vida do imperador – um santuário de Augusto sobre o antigo templo de Baal.
Uma muralha ao pé do monte rodeava agora uma grande área da cidade, que tinha um aspecto soberbo com suas ruas com colunas, fóruns, basílica, teatros e estádios.
Herodes casou-se com sua mulher favorita Mariamne em Samaria e foi aqui também que mandou executá-la. Devido a que, segundo uma lenda do século IV d.C., João Batista estava enterrado em Samaria, na cidade já decadente e seu culto foi mantido até a Idade Média.
Seja o primeiro a comentar!