Nimrod é mencionada no Antigo Testamento sob o nome de Kelaj e é citada como uma das fundações do lendário Nimrod. Na verdade, a história da povoação da cidade remonta ao terceiro milênio a.C. Nimrod adquiriu importância, tornando-se uma das grandes cidades residenciais dos reis assírios.
Nimrod é mencionada no Antigo Testamento sob o nome de Kelaj e é citada como uma das fundações do lendário Nimrod. Na verdade, a história da povoação da cidade remonta ao terceiro milênio a.C. Nimrod adquiriu importância, tornando-se uma das grandes cidades residenciais dos reis assírios.
O gigantesco sítio de escavações encontra-se a cerca de 40 km ao sul de Nínive e foi explorado por arqueólogos britânicos em 1845-48 e 1949-63; a partir de 1970, vem sendo explorado conjuntamente por poloneses e iraquianos.
O interesse principal concentra-se naturalmente na época de esplendor de Nimrod, que vai do século XIII a.C. até sua destruição pelos conquistadores medo-babilônicos no ano 612 a.C.
As escavações concentraram-se até o momento principalmente na cidade superior com seus templos e palácios. A cidade era toda rodeada por uma muralha bastante forte que em alguns lugares ainda se ergue a uns 12 metros de altura. A noroeste encontravam-se os zigurates e os templos de Ninurta e de Ishtar. O palácio noroeste pôde ser identificado como a residência de Assurnasirpal II.
No “palácio central” de Salmanasar III foram encontrados documentos sobre os ataques a Israel e Judá. Muitas das esculturas, objetos de marfim e vasilhames metálicos expostos aqui são objetos de pilhagens trazidos da Palestina.
No “obelisco negro” uma estela de basalto com baixos-relevos e inscrições encontradas em 1846 e exibida no Museu Britânico é representado o rei Jeú de Israel, que está ajoelhado diante de Salmanasar III. Ao lado do “palácio queimado”, provavelmente do século XIII a.C., erguia-se o templo de Nabu, o deus dos escreventes. Aqui eram guardados os tratados de vassalagem firmados com os povos subjugados.
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