Mari, a cidade síria que foi destruída no segundo milênio a.C., teve uma época de esplendor entre 2000 e 1700 a.C. Naquela época, o reino amorreu de Mari controlava as comunicações entre a Mesopotâmia e o Mediterrâneo.
Mari, a cidade síria que foi destruída no segundo milênio a.C., teve uma época de esplendor entre 2000 e 1700 a.C. Naquela época, o reino amorreu de Mari controlava as comunicações entre a Mesopotâmia e o Mediterrâneo.
O achado casual de uma estátua com inscrições atraiu, em 1933, a atenção do arqueólogo francês André Parrot sobre o grande Tell Hariri, perto do rio Eufrates. Em 1933-39 e 1951-64, escavou os vestígios dessa cidade outrora poderosa.
A história da povoação de Mari remonta ao final do quarto milênio a.C. e apesar das contínuas mudanças de poder (Acádia, Ur, amorreus), a cidade sempre manteve um lugar privilegiado que encontrou um final repentino com a destruição da Babilônia por Hamurabi no ano 1695 a.C.
As pequenas colonizações subseqüentes por assírios, selêucidas e partos, que se assentaram sobre as ruínas, não desempenharam nenhum papel de importância.
Entre os achados mais sensacionais de Parrot encontram-se os vestígios de uma torre escalonada restaurada duas vezes, cujas partes mais antigas datam do começo do terceiro milênio, diversos templos, entre eles dois de Ishtar, e o espaçoso palácio do rei Zimri-Lim. Nos numerosos recintos dessa construção, foram encontrados pinturas murais com cenas religiosas, estátuas e um extenso arquivo, composto por mais de 20 mil tabuinhas de argila que contêm informação relevante sobre o comércio e as transformações durante a época dos patriarcas.
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