Laquis encontra-se à beira das montanhas da Judéia a 32 quilômetros a leste de Ashquelon. O Tell é acessível somente pelo sudoeste, já que pelos outros lados é rodeado por vales profundos.
Laquis (Tell ed-Duweir) encontra-se à beira das montanhas da Judéia a 32 quilômetros a leste de Ashquelon. O Tell é acessível somente pelo sudoeste, já que pelos outros lados é rodeado por vales profundos. A posição estratégica entre duas grandes vias de comunicação propiciou que Laquis se tornasse importante, mas nunca a converteu em capital.
No ano 701 a.C., foi sitiada pelo rei assírio Senaqueribe. Com certeza a conquista pelo rei babilônico Nabucodonosor II em 586 a.C. causou prejuízos ainda maiores. As cartas de Laquis, pedaços de argila com desenhos dos desesperados defensores, provêm do nível correspondente ao incêndio dessa catástrofe.
As escavações de 1932-38 (J. L. Starkey) e as realizadas a partir de 1966 (Instituto Arqueológico de Tel Aviv) revelaram numerosos níveis de assentamento, os mais antigos datam do terceiro milênio a.C.
Sobre uma obra monumental cananeia, erguia-se no século X a.C. o palácio judeu do qual somente se conservam as fundações. Um poço de 44 metros de profundidade abastecia a cidade de água mesmo em caso de guerra; o poço encontrava-se no interior das impressionantes fortificações. Também é possível observar nitidamente as portas que, em outros tempos, foram sitiadas por Senaqueribe e Nabucodonosor.
Depois do exílio babilônico, Laquis foi novamente habitada a partir da época persa, por volta de 520 a.C., mas continuou sendo um lugar bastante modesto, sendo paulatinamente abandonado a partir do século II a.C.
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