Um impressionante vestígio dessa cidade cananéia são os enormes taludes que protegem o Tell. Depois da destruição por Josué, no século XIII a.C., a cidade de baixo foi abandonada; a cidade de cima, pelo contrário, foi reconstruída várias vezes e prosperou especialmente sob os reinados de Salomão e Acab.
Hazor encontra-se a 23 quilômetros ao norte do lago Tiberíades numa das rotas de comunicação mais importantes do Egito com a Mesopotâmia, a Via Maris.
As fontes egípcias e sírias já citavam a cidade nos séculos XIX-XVIII a.C. e os níveis mais antigos dos nove assentamentos explorados também remontam a essa época.
Um impressionante vestígio dessa cidade cananéia são os enormes taludes que protegem o Tell. Depois da destruição por Josué, no século XIII a.C., a cidade de baixo foi abandonada; a cidade de cima, pelo contrário, foi reconstruída várias vezes e prosperou especialmente sob os reinados de Salomão e Acab.
Hoje em dia é possível ver a soberba porta da fortaleza dos séculos X e IX a.C. com seus capitéis “proto-eólicos” de espirais no museu de Israel em Jerusalém. São impressionantes também uma grande sala de três naves da época de Acab e as casas de quatro aposentos (“casa de Yahel”, “casa da família Machbiram”) do nível de Jeroboão II.
Em 763 a.C., Hazor sofreu um terremoto cujas conseqüências pode-se observar claramente nos muros torcidos do terreno escavado. A camada do incêndio provocado pela devastação em 732 a.C. pelo rei assírio Tiglatpileser III tem quase um metro de espessura. As construções posteriores alcançam quase a época helenística, mas não têm importância.
A maior descoberta de Hazor foi feita pelo arqueólogo Yigael Yadin em 1968: o abastecimento de água da cidade construído sob o governo do rei Acab. Um poço com escadas que prossegue com um túnel escavado na rocha de 40 metros de profundidade que vai até o pé do Tell. A obra é tão ampla que talvez fosse possível utilizar burros para o transporte de água.
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